Teresina decide não exigir passaporte de vacina no retorno das aulas

Nouga Cardoso afirmou que a polêmica sobre a vacinação ou não das crianças não será levada para dentro das escolas.

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O secretário municipal de Educação de Teresina, professor Nouga Cardoso, concedeu uma entrevista na manhã desta segunda-feira, 24 de janeiro, ao programa Bom Dia Meio Norte onde afirmou que o retorno das aulas na rede municipal da capital será sem a obrigatoriedade do passaporte de vacina.

No entanto, a prefeitura declara que vai monitorar os estudantes e os cuidados para evitar a contaminação da Covid-19. “Nós vamos iniciar o ano letivo de 2022 da mesma forma que terminamos o de 2021, com os mesmos cuidados, uso de máscara, álcool em gel nas escolas, tapete sanitizante, higienização necessária entendendo que a Covid ainda não foi embora. A gente precisa manter todos os cuidados”, declarou. 

“Queremos tranquilizar a população dizendo que no ano passado desde quando voltamos as aulas presenciais nós não tivemos nenhum caso de covid com contaminação dentro das escolas o que significa dizer que o que fizemos foi eficiente e vamos continuar fazendo”, disse o secretário.

Secretário Nouga Cardoso afirmou que a comunidade escolar será monitorada - Foto: Ccom

Nouga Cardoso afirmou ainda que a polêmica sobre a vacinação ou não das crianças não será levada para dentro das escolas. “Nesse momento o que se questiona muito é sobre exigir ou não exigir o passaporte da vacina, é claro que nós tomamos a decisão de não exigir, mas nós vamos acompanhar, procurar saber quais são as crianças, os adultos que não tomaram. Nós não queremos levar essa polêmica da vacinação das crianças para dentro das escolas e obviamente aquela criança que tem o pai ou a mãe que se posiciona radicalmente contra as vacinas nós não podemos fazer com que o posicionamento desses recaiam em prejuízo na criança impedindo que ela entre na escola”, apontou.

“Nós temos a preocupação, orientamos todos os pais, todas as mães que vacinem seus filhos, tenho convicção que a ciência tem que imperar, mas podemos destacar que no final do ano passado nós não tínhamos vacina para as crianças, no entanto, as escolas funcionaram de forma presencial e não tivemos nenhuma intercorrência séria. Desta vez o COE liberou que as aulas voltem 100% presencial, nós estaremos retornando com 100% presencial mas ainda sem toda a comunidade escolar na escola, ainda vamos trabalhar com ensino híbrido, salas com 50% da turma e os outros 50% remoto e esperamos que muito brevemente nós estejamos com toda comunidade escolar convivendo ao mesmo tempo, mas o momento inspira muitos cuidados e temos que ter esse zelo”, finalizou. 



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