Medida urgente: Argentina suspende exportação de carne bovina por 30 dias

Mecanismos de exceção serão habilitados para operações de comércio exterior em curso

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A Argentina, quarto maior exportador mundial de carne bovina com 819.000 toneladas em 2020, suspendeu as vendas ao exterior por 30 dias, enquanto define medidas de emergência para frear o aumento do preço no mercado interno. O anúncio foi feito pelo governo na segunda-feira (17).

Suspensão da exportação de carne bovina foi anunciada pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández (Ricardo Ceppi/Getty Images )

"Como consequência do aumento sustentado do preço da carne bovina no mercado interno, o governo decidiu adotar um conjunto de medidas para ordenar o funcionamento do setor, restringir práticas especulativas e evitar a sonegação fiscal no comércio exterior. Enquanto as medidas terminam de ser implementadas, as exportações de carne bovina serão limitadas durante 30 dias", afirmou a presidência.

Mecanismos de exceção serão habilitados para operações de comércio exterior em curso. A decisão foi comunicada pelo presidente Alberto Fernández aos representantes do setor exportador de carne reunidos na associação ABC, durante um encontro na Casa Rosada, sede do governo.

Em 2020, as exportações argentinas de carne e couro bovinos alcançaram US$ 3,368 bilhões, uma queda de 16,5% na comparação com 2019. Os principais destinos foram China, Alemanha e Israel, segundo o instituto de estatísticas Indec.

A Argentina é o quarto maior exportador mundial de carne bovinas, atrás de Brasil, Austrália e Índia (Foto: AEN/Gov. PR )

A Argentina é o quarto maior exportador mundial de carne bovinas, atrás de Brasil, Austrália e Índia, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. 

Fernández já havia expressado preocupação com os aumentos dos preços no país, fundamentalmente dos alimentos.

"Estou muito preocupado com os aumentos dos preços, são inexplicáveis. Estou decidido a atacar este tema. Me preocupa muito, porque é inexplicável. Sinceramente, não há nenhuma razão, além do aumento do consumo, para explicar os aumentos que aconteceram em março e abril", declarou em uma entrevista no domingo ao canal C5N.

Fonte: UOL



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