Mercado de cavalos emprega mais do que o setor automobilístico

Para se ter uma ideia, os números são duas vezes maiores em relação aos da indústria automobilística.

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O mercado de cavalos galopa em um cenário que vai na contramão da crise econômica do país. Atualmente, o setor emprega 3 milhões de pessoas por ano, nas áreas de produtos veterinários e laboratoriais, exposições, reproduções, transferências de embriões, leilões e feiras, segundo estimativas da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM). As informações são do Compre Rural.

Para se ter uma ideia, os números são duas vezes maiores em relação aos da indústria automobilística, que empregou 1,3 milhão de pessoas no ano passado, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Quarto de milha Okie Wood Dunit PC/ Fazendas Bergamini

Não à toa, o presidente da ABCCMM, Daniel Borja, afirma que o setor só tem motivos para celebrar. “Estamos comemorando um ano de muitas conquistas, com aumento no plantel de animais, no número de associados e nos leilões. O setor movimenta R$ 16 bilhões por ano no país”, comenta. Atualmente, a ABCCMM gera cerca de 610 mil empregos diretos e 2.430 indiretos. Eles são responsáveis por cuidar de 600 mil animais reservados para a reprodução pelo país, sendo que metade está em Minas. 

Para manter essa estrutura, o setor se mantém por meio de receitas provenientes de leilões, exposições, campeonatos, cavalgadas e concursos de marchas. “O número de leilões e de negócios é bem expressivo. Somente no ano passado, o manga-larga marchador esteve presente em 301 leilões, frente a 271 em 2015. Os valores arrecadados com a venda de 6.782 produtos – entre animais, embriões, óvulos e coberturas – chegaram a R$ 121,2 milhões”, ressalta Borja.



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