Arroba dispara a R$ 250 e pecuaristas se posicionam de forma mais ativa nas vendas

Diante da escassez de boiadas, indústria fica mais agressiva na compra de matéria-prima, enquanto produtor decide desovar os poucos estoques de animais prontos.

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Dando continuidade ao movimento registrado desde o início da semana, o mercado do boi gordo registrou boa liquidez nesta sexta-feira, 7 de agosto, com novas valorizações em algumas importantes praças pecuárias. Em algumas regiões, segundo informações da Scot Consultoria, já houve uma inversão no diferencial de base, comparativo com São Paulo. 

Segundo apurou a IHS Markit, os pecuaristas se posicionaram de forma mais ativa nas vendas, “enxergando margens mais remuneradoras com os custos do gado de reposição”. O otimismo diante do cenário de retomada no consumo interno, trouxe um novo movimento de alta dentro do mercado da arroba do boi boi gordo. 

A quantidade de boiada terminada, tanto a pasto como nos confinamentos, ainda é limitada, resultado do período de entressafra de “bois de capim” e da falta de incentivos para os produtores confinarem no primeiro giro, em função das incertezas do cenário de crise global gerada pela pandemia da Covid-19. 

Arroba dispara a R$250

Em meio ao aumento da pressão altista provocada pela demanda aquecida e oferta escassa, o preço da boiada gorda subiu nos Estados de Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás, relata a IHS. Ao norte do Brasil, as cotações também registraram novas valorizações nas regiões pecuárias da Bahia e do Pará, onde, com dificuldade de compra de matéria prima, novas aquisições só são efetuadas mediante elevação dos preços pagos, diz a consultoria. 

Foi nesse cenário que o preço do boi gordo no nordeste, lá na Bahia, chegou ao preço recorde e a pressão dos pecuaristas pelo Brasil, começa a colocar fogo no mercado. Veja como foi a negociação. Pecuarista de Feira de Santana, na Bahia, informou hoje no app da Agrobrazil, a negociação do lote de animais por R$ 250/@, com prazo de 30 dias para o pagamento e abate para o dia 10 de agosto. Outros negociações informadas mostram a firmeza no mercado do boi. Em Rancharia/SP, a Novilha China foi negociada por R$ 220/@, com prazo de 30 dias pra pagamento e abate para o dia 17 de agosto. Para o mercado interno, em Presidente Prudente/SP, os preços estão na casa de R$ 230/@ com prazo de 10 dias e abate para o dia 12 de agosto.



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