Na ONU, Bolsonaro defende o Agro e elogia produtores

O presidente também rebateu críticas à condução das políticas ambientais do Brasil

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O presidente da República, Jair Bolsonaro, discursou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) ontem (22), e destacou a importância do trabalho dos produtores rurais brasileiros em meio à pandemia da Covid-19.

“No Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu, como sempre, alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas. O Brasil contribuiu para que o mundo continuasse alimentado. Nossos caminhoneiros, marítimos, portuários e aeroviários mantiveram ativo todo o fluxo logístico para distribuição interna e exportação”, disse, reforçando que o avanço da produção agropecuária deu-se sem desrespeitar “a melhor legislação ambiental do planeta”.

Bolsonaro afirmou que o país tem sido vítima “de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal”. “A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima. Isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos, que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil”, declarou.

O presidente disse que o país é líder na conservação de florestas tropicais e que tem a matriz energética mais limpa e diversificada do mundo. “Mesmo sendo uma das 10 maiores economias do mundo, somos responsáveis por apenas 3% da emissão de carbono”, afirmou. “Garantimos a segurança alimentar a um sexto da população mundial, mesmo preservando 66% de nossa vegetação nativa e usando apenas 27% do nosso território para a pecuária e agricultura. Números que nenhum outro país possui”, complementou.

Segundo Bolsonaro, o fato do Brasil despontar como o maior produtor mundial de alimentos, está incomodando outros player, que geram desinformação para tentar frear o avanço do país. “Estamos abertos para o mundo naquilo que melhor temos para oferecer, nossos produtos do campo. Nunca exportamos tanto. O mundo cada vez mais depende do Brasil para se alimentar”, disse.

Incêndios e queimadas 

O chefe de Estado também abordou os casos de incêndios na Amazônia em seu discurso. De acordo com Bolsonaro, a floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. “Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas”, afirmou.

Segundo ele, os focos criminosos são combatidos com rigor e determinação. “Mantenho minha política de tolerância zero com o crime ambiental. Juntamente com o Congresso Nacional, buscamos a regularização fundiária, visando identificar os autores desses crimes”, declarou.

Bolsonaro enfatizou que a extensão da região amazônica é maior do que toda a Europa Ocidental, por isso a fiscalização e o combate a incêndios são tão difíceis. “Estamos ampliando e aperfeiçoando o emprego de tecnologias e aprimorando as operações interagências, contando, inclusive, com a participação das Forças Armadas”, falou.

Quanto ao Pantanal, o presidente comparou com a situação na Califórnia, Estados Unidos, que também está sofrendo com incêndios. “As grandes queimadas são consequências inevitáveis da alta temperatura local, somada ao acúmulo de massa orgânica em decomposição”, disse.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES