'Crime passional', diz delegado sobre morte de PM do BOPE

Sete pessoas participaram do homicídio do cabo do Bope, Claudemir.

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O delegado Gustavo Jung, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), informou que a motivação do crime que vitimou o  cabo Claudemir Sousa, de 33 anos, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), executado com cinco tiros de pistola por volta das 21h30, no momento em que saía de uma academia no conjunto Sacy, na zona Sul de Teresina, foi passional, causado por ciúmes de uma mulher com quem a vítima tinha um relacionamento amoroso. 

“Logo após tomarmos conhecimento do fato criminoso, que vitimou este policial, tanto a Polícia Militar, Civil Rone e outros agrupamentos diligenciamos para primeiramente identificar os autores do crime. A parir desse momento identificamos o Wesley Marlon Silva , que é um dos executores, e chegamos aos outros envolvidos: Beto Jamaica, o taxista, que é considerado agenciador, que procurou outras pessoas para praticar o crime, já que não teve coragem de executar. Além disso, nós identificamos uma pessoa, vulgo Gordão e Francisco Luan de Sena, além de outras duas pessoas, Flávio Wilame, também conhecido como Bruno, Pequeno ou Boneco e uma mulher de nome Tainá, que também estava na cena do crime”, afirmou.

O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) apurou, a partir dos depoimentos dos acusados, que o crime tem a participação de sete pessoas e estava sendo planejado há dois meses. A motivação de Leonardo seria ciúmes de uma mulher com quem o cabo se relacionava. A polícia investiga se a mulher também teve participação no assassinato.

“Durante todos os procedimentos de diligências, isso ontem, nós não sabíamos o motivo exato que teria motivado o crime. No entanto, após as diligências e com colhimento de depoimentos, eles [os acusados] começaram a falar o que, de fato, teria motivado o crime. Nós, então, achegamos na pessoa do Leonardo, que encomendou o crime, e  não há mais dúvida que se tratava de um crime passional", acrescentou. 

Acusado de ser o mandante do crime, Leonardo Ferreira, chefe do pátio do Aeroporto, disse estar sendo acusado injustamente do assassinato do Cabo do Bope, pois não tem namorada e mulher envolvida. "Não tenho nada a ver com o crime, nem conhecer esse cabo conhecia", falou Leonardo, negando ser agiota, mas que trabalha na Infraero.

O taxista José Roberto Leal da Silva, vulgo "Beto Jamaica", também afirmou que não tem envolvimento com o assassinato. Ele falou, porém, que almoçou com três, dos quatro acusados do assassinato, em uma churrascaria, no bairro Mocambinho, na zona Norte da capital.

Percebeu que eles falavam algo, mas que não escutou do se tratava. Mas por volta das 13h voltou para casa com um dos acusados, Igor Andrade. "Não tenho nada a ver com isso. Eu e meu carro não estávamos no local do crime, no Saci" declarou.



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