Veja o que se sabe sobre a queda de avião em MG: 7 morreram

Neste domingo (28), ocorreu a queda de uma aeronave de pequeno porte em Itapeva (MG), resultando na morte de sete pessoas. As vítimas incluem dois empresários do setor financeiro, seus familiares, o piloto e o copiloto do voo.

Destroços do avião após acidente (Foto: Reprodução)O acidente aconteceu por volta das 10h36 no Bairro Monjolinho, zona rural de Itapeva (MG), sob condições de chuva intensa, conforme relatado por moradores locais. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a aeronave se desintegrou no ar antes de atingir o solo. A médica-legista que compareceu ao local mencionou que o avião se fragmentou em três grandes pedaços e outros menores, com destroços encontrados em um raio de 1 km, de acordo com os Bombeiros.

O voo partiu do Aeroporto dos Amarais, em Campinas (SP), às 10h09, com destino a Belo Horizonte (MG). As vítimas, duas das quais eram empresários premiados, estavam em Campinas na semana anterior para um evento e decidiram passar o fim de semana na chácara de um amigo em Itu (SP).

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para conduzir as investigações, embora, até o momento, não haja informações precisas sobre as circunstâncias do acidente.

A aeronave envolvida, um modelo Piper PA46, chegou ao Campo dos Amarais na sexta-feira (26) e estava registrada como uma aeronave de serviço aéreo privado, fabricada em 1996, sem permissão para realizar táxi aéreo, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

As vítimas foram identificadas como Marcílio Franco da Silveira (42 anos), Raquel Souza Neves Silveira (40 anos), Antônio Neves Silveira (2 anos), André Rodrigues do Amaral (40 anos), Fernanda Luísa Costa Amaral (38 anos), Geberson Henrique Tadeu Chagas Pereira (piloto) e Gabriel de Almeida Quintão Araújo (25 anos, copiloto). Suas cerimônias de velório e sepultamento ocorrerão conforme especificado para cada uma delas.

Veja quem são as vítimas do acidente (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil comunicou que os corpos foram conduzidos ao Instituto Médico Legal (IML) de Pouso Alegre para serem identificados. Mesmo com a confirmação dos nomes das vítimas pela CredFranco, as autoridades policiais afirmaram que a identificação definitiva só será viável por meio de técnicas de antropologia forense ou análise de DNA.