Conheça mais sobre o câncer de Pulmão e causas, enfrentado por Rita Lee

O câncer de Pulmão é uma das formas mais comuns dos tumores no Brasil, surgindo em 90% dos casos, segundo o INCA

Brasil se despede da cantora, que morreu aos 75 anos, em São Paulo, na segunda-feira (8) | Reprodução: Internet
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Nesta segunda-feira (8), um dos maiores nomes da história da música brasileira, Rita Lee, faleceu aos 75 anos em São Paulo. Em 2021, a icônica rainha do rock foi diagnosticada com um câncer de pulmão, a artista vinha fazendo tratamentos contra a doença desde então. A família da cantora deu a notícia através de um comunicado publicado no Instagram, dizendo que ela faleceu “cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”.

Desde abril de 2022, contudo, ela estava em remissão da doença, ou seja, quando não se encontram mais células cancerígenas nos exames. Em fevereiro de 2023, no entanto, ela chegou a dar entrada no hospital com estado de saúde “extremamente delicado”, segundo informações da família, mas depois pode voltar para casa.

Causas, sintomas e principais dados sobre o câncer de Pulmão

A doença diagnosticada em Rita Lee e que tirou a vida de Glória Maria é, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), uma das formas mais comuns dos tumores no Brasil, surgindo em 90% dos casos por conta do tabagismo. Segundo estimativas da entidade, o câncer no pulmão é o terceiro tipo de câncer mais recorrente em homens (depois de próstata e cólon e reto) e o quarto em mulheres (depois de mama, cólon e reto e colo do útero), além de ser a forma mais letal da doença no país, sendo o que mais mata homens e o segundo mais mortal entre mulheres.

De acordo com a oncologista Mariana Laloni, do Grupo Oncoclínicas, os principais sintomas deste diagnóstico estão relacionados ao próprio aparelho respiratório. “Os sinais de alerta são tosse, falta de ar e dor no peito. Outros sintomas inespecíficos também podem surgir, entre eles perda de peso e fraqueza. Em poucos casos, cerca de 15%, o diagnostico do tumor acontece por acaso, quando o paciente realiza exames por outros motivos. Por isso, a atenção aos primeiros sintomas é essencial para um diagnóstico precoce da doença, o que contribui para o sucesso do tratamento”, ela explica.

Segundo a profissional, é possível dividir o câncer de pulmão em dois tipos: carcinoma de pequenas células e de não pequenas células. “O carcinoma de não pequenas células corresponde a 85% dos casos e se subdivide em carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O tipo mais comum no Brasil e no mundo é o adenocarcinoma e atinge 40% dos doentes”, destaca.

Tabagismo é a principal causa desse câncer

Segundo com o Inca, o tabagismo continua sendo o maior responsável pelo câncer de pulmão no Brasil e no mundo. Em números, inclusive, a entidade afirma que 161.853 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente se o tabaco fosse deixado de lado. Cerca de um terço destes óbitos, inclusive, acontecem por causa de algum tipo de câncer relacionado ao hábito de fumar.

Apesar do Brasil ter sido reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um exemplo no combate ao cigarro após apresentar um dos menores índices de fumantes do mundo – cerca de 10% da população acima de 18 anos, segundo o próprio INCA -, os desafios passaram a se “reiventar”. Isso porque, além dos cigarros tradicionais, os cigarros eletrônicos e outros dispositivos de vape têm conquistado muitas pessoas, principalmente os jovens.

Nós vemos novas formas de tabagismo chegando, como o cigarro eletrônico, por exemplo. Estas, por sua vez, tem atraído principalmente os adolescentes, pelo formato, novidade e falta de informação sobre o impacto nocivo deles. Então, estamos vendo uma geração que tinha largado o cigarro, voltar para versões digamos, mais modernas, do mesmo mal”, alerta Mariana.  Sendo assim, como aponta a profissional, parar de fumar é a forma mais eficaz de se prevenir contra o câncer de pulmão e diversos outros tumores, além de doenças cardíacas, doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumonia, AVC (acidente vascular cerebral) e complicações severas decorrentes da contaminação pela covid-19.



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