Descubra a prática do exercício que pode reduzir risco de Alzheimer

Para a pesquisa foram selecionados adultos saudáveis, incluindo indivíduos mais jovens e mais velhos, que não apresentavam problemas médicos graves.

O estudo divulgado pela revista Scientific Reports | Reprodução
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Um estudo publicado recentemente na revista Scientific Reports revela que a prática de exercícios respiratórios por 20 minutos duas vezes ao dia, pode ajudar a diminuir os peptídeos(Os peptídeos são estruturas formadas com base na ligação entre duas ou mais moléculas de aminoácidos), essas estruturas associadas à doença Alzheimer.

O estudo foi realizado com o objetivo de descobrir se a indução de oscilações lentas na frequência cardíaca durante a respiração pausada poderia contribuir para aumentar a depuração da beta-amiloide no cérebro, uma proteína associada à doença, ainda está sendo investigado.

Para a pesquisa foram selecionados adultos saudáveis, incluindo indivíduos mais jovens e mais velhos, que não apresentavam problemas médicos graves. O foco do estudo recaiu sobre 54 participantes jovens e 54 participantes adultos mais velhos.

O estudo consistiu em sete visitas semanais, nas quais foram realizadas medições iniciais nas duas primeiras visitas e medições pós-intervenção nas duas últimas visitas. Após as segundas medições, os participantes receberam treinamento de biofeedback e foram providos de um laptop conectado a um sensor auricular para medir seus batimentos cardíacos e exibir biofeedback de frequência cardíaca em tempo real. Os participantes foram instruídos a praticar a técnica de intervenção atribuída em suas casas por cinco semanas.

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Foram realizados exercícios de biofeedback duas vezes ao dia, com duração de 20 minutos cada. Utilizaram um monitor cardíaco auricular conectado ao laptop fornecido pelos pesquisadores. Um grupo de participantes foi instruído a pensar em coisas calmas ou ouvir música tranquila enquanto observava a frequência cardíaca exibida na tela do laptop, buscando manter a frequência cardíaca o mais estável possível durante a meditação.

O outro grupo foi instruído a controlar sua respiração no ritmo indicado por um marca-passo na tela do laptop. Inspiravam quando o quadrado subia e expiravam quando o quadrado descia. Eles também monitoravam seus batimentos cardíacos, que aumentavam durante a inspiração e retornavam à linha de base durante a expiração. O objetivo deste grupo era aumentar as oscilações induzidas pela respiração na frequência cardíaca.

Os pesquisadores coletaram amostras de sangue durante a primeira e sexta semanas do estudo, concentrando-se especificamente no plasma dos participantes de ambos os grupos para medir os níveis de peptídeos beta-amiloides. Acredita-se que o acúmulo de beta-amiloide no cérebro esteja associado ao desenvolvimento da doença de Alzheimer.

SAIBA O QUE FOI DESCOBERTO

Na pesquisa foi constatado que o grupo que fez os exercícios de respiração ritmada com o intuito de aumentar as oscilações da frequência cardíaca apresentou uma redução nos níveis de beta-amiloide, enquanto o grupo que se concentrou em pensamentos calmos para reduzir as oscilações da frequência cardíaca apresentou um aumento nos níveis de ambos os peptídeos. Essa tendência foi observada tanto nos adultos mais jovens quanto nos mais velhos, quando os dados foram analisados separadamente.

Essas descobertas sugerem que a prática regular da técnica de respiração para aumentar as oscilações induzidas pela respiração na frequência cardíaca pode contribuir para a manutenção de baixos níveis dessas substâncias e, potencialmente, reduzir o risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer.



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