Mulher de 65 anos afirma que medicamento contra Alzheimer a ajudou

A americana Lori Weiss contou como o medicamento usado para retardar os efeitos da doença, a ajudou a voltar a sua rotina de antes.

Lori Weiss, de 65 anos, conseguiu voltar a dirigir após uso de medicamento | Reprodução - Foto: Arquivo Pessoal
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Recentemente a ciência deu mais um passo para a cura para o Alzheimer. Uma professora aposentada dos Estados Unidos, chamada de Lori Weiss, de 65 anos, deu um depoimento para a jornal americano The Times, onde contou sobre sua experiência com o medicamento donamemab, da farmacêutica Eli Lily, que está na terceira, e última, fase de testes. A idosa relatou sobre como o medicamente a ajudou a retornar para sua rotina antiga, antes de manifestar os sintomas, aos 61 anos.

A professora conta que teve sua independência recuperada depois de começar seu tratamento com o medicamento experimental para combater o Alzheimer. O remédio promete diminuir em 40% o avanço da doença, funcionando como um retardante. Ainda em entrevista ao The Times, Lori relatou sobre como o medicamento melhorou sua rotina, ela conta por exemplo, que conseguiu recuperar seu senso de direção, e voltou a dirigir recentemente.

“Antes do remédio, eu chegava a um cruzamento e tinha muita dificuldade de lembrar para onde eu devia ir, então tive que parar de dirigir. Agora, eu consigo levar todos os meus amigos à aula de pintura a voltar para casa tranquilamente”, relata a idosa.

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A professora aposentada começou a manifestar os primeiros sintomas do Alzheimer há quatro anos. Ela conta que começou a ter dificuldade no trabalho, quando não conseguia entender muito bem o que seus alunos perguntavam. Ao saber do experimento clínico com o medicamento, ela se voluntariou e conseguiu uma vaga. Ao iniciar o tratamento, começou a tomar as injeções do donanemab de janeiro a maio deste ano.

Atualmente o medicamento já foi submetido às agências reguladoras dos Estados Unidos e também da Europa, onde deve ser analisado até o fim deste ano. De acordo com especialistas da área, a venda do remédio só será liberada depois de 2025, pois apesar dos resultados positivos, o medicamento precisa passar ainda por uma bateria de testes e adaptações.

Ainda no começo deste mês, a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), autorizou a venda de um outro medicamento chamado de lecanemab, um remédio da farmacêutica japonesa Eisa, que tem parceria com a americana Biogen, que assim como o outro medicamento, ele também promete uma redução de 27% no progresso da doença, e também é aplicado através de injeções.

A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. A doença pode se manifestarváriossintomas que incapacitam o portador de realizar tarefas básicas do dia-a-dia, como dirigir, andar, lavar roupas ou até mesmo falar.



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