Estudo acende alerta para alimento que pode causar câncer de fígado

Embora este alimento traga muitos benefícios à saúde, existe um tipo dele que pode trazer alguns malefícios

Estudo relaciona consumo de inulina a risco de câncer de fígado | Reprodução/Internet
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Embora alimentos com fibra tragam muitos benefícios à saúde, incluindo um menor risco de câncer e um intestino saudável, existe um tipo desse carboidrato que pode trazer alguns malefícios. E consumir esse alimento é capaz até de elevar o risco de câncer de fígado, segundo apontou estudo realizado na Universidade de Toledo e publicado na revista Gastroenterology.

Este alerta vale especificamente para fibra refinada chamada inulina, ingrediente que compõe vários alimentos processados e que também pode ser encontrado em supermercados como um prebiótico. Mas é preciso ter cuidado com ele, pois seu consumo pode ser prejudicial principalmente para quem sofre de deformidade vascular.

De acordo com a pesquisa, a análise mostrou que camundongos aparentemente saudáveis, que seguiram uma dieta rica nesse tipo de alimento, foram acometidos por um câncer de fígado agressivo. O resultado pegou de surpresa os pesquisadores, devido à raridade que o câncer de fígado é observado em camundongos.

A explicação

Estudos realizados depois contribuíram para a descoberta de que os camundongos que apresentaram tumores malignos possuíam altas concentrações de ácidos biliares no sangue, por causa de um defeito vascular. Este tipo de sangue possui níveis altos de produtos microbianos que podem desencadear a inflamação, que é um dos principais causadores do câncer.

A reação dos modelos de camundongos a essa inflamação foi desenvolver uma resposta anti-inflamatória que conseguiu amortecer a resposta imune e ainda reduziu sua capacidade de detectar e matar células cancerígenas. O curioso é que todos os camundongos com excesso de ácidos biliares predispostos a problemas hepáticos, no entanto, somente aqueles alimentados com inulina desenvolveram o câncer.

Os pesquisadores que desenvolveram o estudo alertam que, mesmo que estes defeitos vasculares observados em camundongos sejam relativamente raros em seres humanos, pelo fato de não causarem nenhum sintoma perceptível sua incidência pode ser muito maior do que se imagina. Portanto é preciso que se fique atento.



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