Por que a intensidade dos orgasmos da mulher depende do assoalho pélvico - Função fisiológica também é importante

Contrações recorrentes dos músculos perineais foram identificadas em todas as mulheres durante o orgasmo - Função fisiológica também é importante

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Função fisiológica também é importante

O orgasmo feminino sempre esteve cercado por crenças que hoje em dia estão definitivamente desmistificadas. A esta altura, não há dúvida de que o orgasmo, tanto para homens quanto para mulheres, cumpre ao mesmo tempo uma função psicológica e fisiológica. Também não há discussão de que as mulheres têm o direito de sentir prazer sexual. Com informações da BBC Brasil.

Por isso, especialistas em medicina sexual e sexólogos devem disseminar certezas sobre a base biológica do orgasmo feminino para todas as mulheres, não hipóteses ou opiniões pessoais.

O 'orgasmo vaginal' não existe

Um exemplo claro é encontrado no termo "orgasmo vaginal" ou "orgasmo ativado via vagina". Ambos são frequentemente usados para se referir ao clímax obtido durante a penetração vaginal, sem estimulação direta do clitóris externo.

Uma evidência deste fenômeno é que em mulheres com agenesia vaginal (ausência congênita da vagina) as respostas sexuais da vagina artificial são idênticas às da vagina normal. O que acontece tanto em mulheres com vagina normal quanto com vagina artificial é que a musculatura perineal (do assoalho pélvico) se contrai durante o orgasmo.

Em todas as mulheres foram identificadas contrações recorrentes de diferentes músculos da região perineal. Especialmente dos músculos bulbocavernosos e isquiocavernosos.

Ambos os músculos se estendem de ambos os lados da vulva (no espaço delimitado pelos lábios genitais). Durante a excitação sexual (e a ereção do clitóris), eles se contraem de forma involuntária e contínua, favorecendo a excitação e provocando a ejaculação feminina.

Ao mesmo tempo, distúrbios sexuais estão associados a sintomas do trato urinário. Mais de 40% das mulheres com infecções urinárias recorrentes, incontinência ou prolapso uretral apresentam uma deterioração em sua vida sexual.

Isso acontece porque as alterações urogenitais costumam causar baixa libido, secura vaginal e diminuição da taxa e intensidade dos orgasmos. Todos estes fatores fazem parte do círculo vicioso de alteração estrutural e emocional que impede o desenvolvimento de uma vida sexual plena.



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