Bolsonarista, governador do Rio sugere que BC incentiva a estagnação; vídeo

Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro nas últimas eleições, o governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL) participou nesta sexta-feira do Fórum LIDE, em Londres (UK) se comungou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), na defesa da redução da taxa de juros no Brasil, atualmente em 13.75%. 

Castro destacou que o Banco Central não pode incentivar a estagnação do Brasil ao não iniciar o processo de redução dos juros. De acordo com o governador do Rio, a autonomia não pode ser confundida com tirania.  

"Me filio a tese dele (Rodrigo Pacheco), óbvio fomos favoráveis à autonomia do Banco Central, mas essa autonomia não pode ser confundida com tirania, o BC tem sim o dever de ouvir as forças, ele é independente, mas não é dono de si próprio e como órgão público tem que ouvir o anseio da população e está muito claro que está na hora de baixar ou começar o processo, indicando que haverá essa redução, tendo em vista que está indicando que iniciaremos um período de estabilidade. O Brasil precisa disso para crescer, até porque faz parte de um ciclo, de um sistema, mas se você não começar a indicar, você gera a estagnação do Brasil, o BC não pode incentivar essa estagnação. Se você olha o que está acontecendo e não baixa, você está trabalhando pela estagnação". 

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O líder estadual ainda defendeu a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre os atos golpistas do dia 08 de janeiro, para que a página seja virada e o Brasil possa focar noutras questões. "Que essa CPMI possa comprovar se houve mandante, coordenadores e sejam punidos. A gente precisa mostrar a que veio, tem uma população ávida por emprego, políticas públicas", frisou. 

Fórum LIDE 

O LIDE Conference Brazil ocorre em Londres. O evento reúne lideranças nacionais e internacionais dos setores público e privado para debater ‘As oportunidades do Brasil no Reino Unido e União Europeia’.

Entre os participantes, estão os ministros Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Carlos Fávaro (Agricultura, Pecuária e Abastecimento); o senador Rodrigo Pacheco (presidente do Congresso Nacional); o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Cláudio Castro (RJ), Helder Barbalho (PA), Ronaldo Caiado (GO) e Renato Casagrande (ES).