Artista visual Di Holanda morre de Covid-19 aos 58 anos em Teresina

O escritor e artista visual Francisco Carlos de Holanda, conhecido popularmente como Di Holanda, faleceu aos 58 anos nesta sexta-feira (25) em Teresina, vítima de complicações causadas pela Covid-19. 

A informação foi divulgada nas redes sociais por sua irmã, Luiza Holanda. O artista piauiense, natural da cidade de Pedro II, passeava pela produção visual, poesia, prosa, fotografia e até histórias em quadrinhos. “LUTO acabei de Perder Meu irmão pra COViD Carlos Di Holanda, ainda sem acreditar tão lindo amoroso um pedaço de mim e seguia todo protocolo e isolamento”, escreveu Luiza Holanda.

Di Holanda  (Reprodução/ Facebook)

Di Holanda foi recentemente personagem do Nossa Gente, coluna do Jornal Meio Norte voltada para artistas do Estado do Piauí. Na entrevista, ele havia até comentado sobre como a pandemia o deixou mais produtivo e que agora a arte tomou protagonismo no cotidiano, tomando cada vez mais horas de cada dia. 

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Nas redes sociais, muitos amigos e conhecidos de Carlos Holanda lamentaram seu falecimento repentino. “Fiquei muito triste de saber a notícia do meu amigo artista plástico como eu o chamava de D,Holanda,.  Carlos Holanda não sei a causa que foi recente , mas é uma grande perda pra cultura piauiense”, escreveu um amigo. “Nossa que tristeza. Meus sentimentos à Victória Holanda, família e amigos do nosso querido e grande artista, Carlos Holanda ano difícil, tempos complicados. Descanse em paz”, disse outra, para a família.

História

Nascido em Pedro II, a terra da opala e do maior festival de inverno do Nordeste, Francisco Carlos de Holanda, ou Di Holanda, como assina as obras que produziu, nasceu no dia 22 de agosto de 1962. 

Desde criança, um prodígio. Começou a pintar com oito anos de idade e já participou de várias exposições. Além disso, tem um vasto trabalho na área literária e um livro sobre a lenda do Cabeça de Cuia em formato de história em quadrinho (HQ).

Com o lado artístico sempre aflorado, o multitalentos passeia por várias formas de expressão. Das artes visuais às letras, a obra de Di Holanda é como um livro ilustrado. O HQ, no caso, é um caminho natural de convergência produtiva.