Covid: vacina brasileira está pronta para testes em humanos

Segundo os testes há segurança e indução das células de defesa T contra o novo coronavírus, inclusive em relação à variante Ômicron.

Vacina brasileira poderá ser testada em humanos | Foto: YURI CORTEZ / AFP
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está finalizada e agora irá para a fase de testes em humanos.

Leia Mais

Denominada SpiN-TEC, a vacina teve bons resultados em fases pré-clínicas. Ela foi usada até então em camundongos. E segundo os testes há segurança e indução das células de defesa T contra o novo coronavírus, inclusive em relação à variante Ômicron. Os dados foram publicados na revista científica Nature Communications.

Image caption

Estudos

Hoje, há apenas um imunizante brasileiro para a Covid-19 na fase 1 dos estudos clínicos com humanos, o desenvolvido pelo Senai Cimatec, na Bahia, em parceria com a empresa americana HDT Bio Corp. Agora, a SpiN-TEC aguarda o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para se tornar o próximo candidato à primeira vacina 100% idealizada e fabricada no Brasil.

O professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, e pesquisador do CTVacinas, da universidade, Ricardo Gazzinelli, explica que o imunizante se mostrou promissor no experimento com animais. 

Voluntários

Com isso, ele espera que a Anvisa autorize no próximo mês o início das fases clínicas, em que a vacina começa a ser avaliada em humanos. Os estudos serão conduzidos na própria UFMG, e as doses já estão prontas para chegarem aos braços dos voluntários.

“Já temos o lote clínico e concluímos todos os testes necessários para obter a aprovação na Anvisa. Por isso, temos a esperança de começar o ensaio clínico em meados de setembro”, explica o pesquisador, em comunicado, e acrescenta: “Será uma dose de reforço. Os voluntários do grupo-controle vão receber a vacina da AstraZeneca. Depois vamos comparar a produção de anticorpos neutralizantes, anticorpos totais contra o Sars-CoV-2 (vírus causador da Covid-19) e a resposta de linfócitos T (células de defesa). A expectativa é que a nossa formulação induza uma resposta celular ainda mais forte (que a da AstraZeneca)”.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES