Brasil tem 3 das 4 espécies de sucuris que existem no mundo; conheça - Sucuri-verde - Eunectes murinus

Animais vivem na América do Sul. A única espécie que não tem registro no Brasil pode ser encontrada somente na Bolívia. Já as restantes podem ser localizadas em outros países do continente. - Sucuri-verde - Eunectes murinus

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Sucuri-verde - Eunectes murinus

A Eunectes murinus é conhecida como a anaconda verdadeira, mas especificamente como a sucuri-verde, porque ela tem um cor de fundo que é um verde oliva. Esse tom de cor ainda pode ser um pouco mais escuro ou claro, chegando até a uma coloração marrom.

"É a espécie de sucuri com mais informações disponíveis até o momento. Ela tem uma ampla distribuição geográfica e pode ser amplamente encontrada na América do Sul em países como a Venezuela, Colômbia, Paraguai, Equador, Bolívia, Peru, Guiana Francesa, Suriname e Brasil", ressalta Juliana.

Ainda de acordo com a especialista, as sucuris verde não costumam ser muito encontradas ao sul da América do Sul, sendo o Paraguai, provavelmente, o limite sul da distribuição delas. Uma característica interessante da espécie é o sistema de acasalamento.

"O acasalamento é bem diferente. É um sistema poliândrico e em agregação, chamado de bolo de reprodução, ou seja, é uma fêmea que libera o ferormônio que atrai um ou mais machos. Eles encontram as fêmeas por meio da quimiorrecepção e elas podem ficar com até mais de 10 machos no bolo. Como as fêmeas são muito maiores que os machos, as pessoas normalmente confundem os machos do bolo de reprodução com filhotes, e acham que se trata de um ninho, quando na verdade são adultos se reproduzindo", diz Juliana.

Pesada e longa, a sucuri-verde é também a maior espécie de sucuris que existe. Os machos podem alcançar uma média de 3,5m de comprimento, já as fêmeas adultas podem chegar a 5 metros. Em casos mais raros, podem atingir tamanhos maiores, de até 6m.

"Devido a imponência e ao porte grande das fêmeas, elas sempre aparentam ser maiores do que são. Todas tem dimorfismo sexual, ou seja, os machos sempre são menores que as fêmeas", afirma Juliana.

Quanto a alimentação, as fêmeas adultas de grande porte podem se alimentar de mamíferos de médio porte. Já para os machos, as aves aquáticas são importantes recursos alimentar.



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