Ana Maria Braga relembra situação de assédio: “Quebrei o braço”

Apreserntadora do “Mais Você” deu entrevista para revista “Quem”

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Ana Maria Braga é considerada uma das apresentadoras mais queridas pelo público. O sucesso, no entanto, foi conquistado com muito esforço. A loira, que comoveu ao mandar mensagem de apoio para a também apresentadora Ana Hickmann, concedeu entrevista para revista "Quem", onde falou sobre preconceito sofrido durante início do trabalho na TV e surpreendeu ao revelar que se machucou fisicamente após ter sofrido assédio moral e sexual. 

“Sofri assédio moral e sexual em várias situações. Aconteceram situações de partir para o pessoal mesmo, para o físico, e outras só de sugestão. Tipo, no fim de uma reunião: ‘Vamos jantar?’. E você tem a proposta de ser uma estrela, a Hebe Camargo da vida! Isso já existia. E não foi só meio de TV. Porque já trabalhei em grandes empresas também", disse. 

A apresentadora conta, em detalhes, como tudo aconetceu. “Tenho uma desilusão muito grande que tem relação com um trabalho. Nessa ocasião pedi para apresentar um projeto de um produto que eu queria. Aí falaram: ‘Escreve o projeto e tal...’. Escrevi toda a ideia, explicando que programa era aquele. Tive um trabalho danado para descrever as ideias que queria colocar em prática e aí, quando fui entregar, ele não olhou o que eu tinha escrito e fez a proposta (pausa)... ‘Isso aqui está aprovado’. Sem ler! Enfim... Me pediu algo em troca. Aí você chora bastante sozinha, e tem duas opções: ou atende a isso e vira amante do infeliz, o que não vai ter um caminhar muito bom, porque aquilo acaba; ou realmente briga para achar um caminho de verdade", relata. 

A parceira de Louro José no programa matinal diz que  quebrou o braço na tentativa de se esconder do agressor. “Para você ter uma ideia, eu saí correndo, porque o cara tentou me agarrar... Eu saí correndo! Estava no 12º andar e havia duas entradas. Ele tinha trancado a porta de entrada da secretária e eu não tinha percebido... Quando bati lá e não consegui, não tinha chave, fui para uma outra sala – que eu não sabia, mas era uma copa que dava em outra porta e, desabalada, rolei escada abaixo do 12º, do 8º para o 7º... Caí de pernada, quebrei o braço e fui bater na porta do Severino, que já morreu e era diretor comercial da TV Tupi. Quebrei o braço", declarou. 

Propostas inusitadas, preconceito e hierarquia no início da carreira. “Quando comecei lá na TV Tupi (em 1977, aos 28 anos), sofri preconceito, sim. Era uma TV totalmente diferente desta com os executivos de hoje. Naquela época, a maioria das mulheres que trabalhava em TV era considerada presa fácil. Era um meio mais liberto do que a sociedade normal, por haver artistas, cantores... Para você galgar algumas posições dentro da hierarquia do lugar onde se trabalhava... Eu recebi muitas propostas, tipo: ‘Te dou tal coisa se você me der tal coisa’. Não foi diferente à regra", disse. 



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