Camilla Abreu: 1 ano do assassinato é marcado por protesto

A família pede a expulsão do policial dos quadros da PM.

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

ATUALIZADO ÁS 10H40

Alisson continua sendo capitão da PM e recebe salário de R$ 9 mil

Os familiares de Camilla Abreu que protestaram na manhã dessa sexta (26), em frente ao Tribunal de Justiça do Piauí, exigem o julgamento do crime e querem que Alisson Watson seja condenado pela morte da jovem.  A família cobra maior celeridade da justiça no julgamento do caso e se revolta com o fato de Alisson não ter sido expulso da corporação.

O pai de Camilla, Jean Carlos Abreu, declarou que mesmo após um ano da morte da filha, o réu confesso continua com a patente de capitão da Polícia Militar e recebendo o salário de mais de R$ 9 mil, segundo informações do Portal da Transparência.

“É revoltante um assassino, um réu confesso de uma moça que teve a vida ceifada de forma prematura por uma pessoa, um capitão que era para está fazendo a segurança pública do nosso  estado e acabou tendo uma atitude totalmente contrária do que era pra ele está  fazendo que é protegendo a sociedade das pessoas”, afirmou.

Jean Abreu conversou com o desembargador que cuida do caso para que leve a pauta ao TJ e acredita que a parte administrativa para que o processo ocorra não vai mais demorar. “A gente acompanha muitos casos de feminicídio no estado do Piauí e estamos aqui também buscando justiça por esses casos e contra a impunidade. Já são mais de 100 casos de feminicídio no Piauí e até hoje nenhum foi sentenciado”, pontua.

As informações são do repórter João Marcelo Ferry, do Jornal Meio Norte

Camilla Abreu: 1 ano do assassinato é marcado por protesto

Há exatamente um ano, ocorreu o desaparecimento seguido de morte da estudante de direito Camilla Abreu. Nesta sexta-feira (26/10), familiares, amigos e representantes dos direitos das mulheres vão realizar um protesto em frente ao Tribunal de Justiça para pedir providências sobre o caso, isso porque apesar de preso, o réu confesso do crime capitão Allison Wattson continua recebendo salário dos quadros da Polícia Militar.

“Hoje faz um ano que perdemos a Camilla e a família segue inconformada porque ele continua recebendo seu salário normalmente, salário esse que é pago com o nosso dinheiro, é a gente que está pagando o advogado dele, por isso que nada aconteceu até agora. Nós queremos justiça, o governador já assinou e o caso está parado, o desembargador tem que agilizar, estamos há um ano na espera para que ele seja expulso da PM, ele é réu confesso, admitiu o crime”, afirmou Jean Abreu, pai de Camilla Abreu.

O CASO

No dia 26 de outubro de 2017, a mídia noticiava o desaparecimento da estudante de direito Camilla Abreu, que sumiu após ir para um bar com o namorado depois da faculdade.

No dia 31 de outubro, agentes da Polícia Civil e da Delegacia de Homicídios encontraram o corpo da vítima já em estado de decomposição na região do povoado Mucuim, após o posto da Polícia Rodoviária Federal, na BR-343. O local foi apontado pelo próprio capitão, que se encontrava preso.

De acordo com a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça João Mendes Benigno Filho, da 13ª Promotoria Criminal de Teresina, o capitão responde pelo crime de feminicídio qualificado por motivo fútil (ciúmes da vítima) e recurso que impossibilitou defesa por parte da vítima; ocultação de cadáver e fraude processual, já que tentou atrapalhar as investigações.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES