53 ônibus devem voltar a circular em Teresina após assinatura de acordo

O presidente do Sintetro afirma que os motoristas e cobradores das zonas Sul e Sudeste estão com salários atrasados há 53 dias

Antonio | Ananda Soares
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O diretor-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Teresina (Sintetro), Antônio Cardoso, disse ao Meionorte.com, nesta quinta-feira (23), que caso seja oficializado o acordo entre trabalhadores e empresários dos consórcios que operam nas zonas Norte e Leste de Teresina apenas 53 ônibus voltam a circular.

Dois consórcios que operam nas zonas aceitaram pagar R$ 350 de auxílio alimentação, R$ 80 reais em auxílio saúde e aumento de 6% no salário dos trabalhadores. O documento que oficializa o acordo deve ser assinado hoje, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-22).

Antônio Cardoso, presidente do Sintetro - Foto: Ananda Soares/Portal MN

Antônio Cardoso, no entanto, estima que o efeito da volta dos ônibus em apenas duas zonas de Teresina seja mínimo frente à falta de negociação com os consórcios que atuam nas zonas Sul e Sudeste.

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“As zonas Sul e Sudeste reúnem o maior quantitativo de trabalhadores usuários do transporte público. É um passo importante que provavelmente vamos dar hoje, mas ainda falta ação da Prefeitura de Teresina e dos empresários para resolvermos essa situação”, falou.

Além disso, o presidente do Sintetro afirma que os motoristas e cobradores  das zonas Sul e Sudeste estão com salários atrasados há 53 dias.

Usuários de transporte público aguardam por veículos alternativos em paradas no Centro de Teresina - Foto: Ananda Soares

“Se fosse pelo Setut, não iríamos receber nada e estaríamos em uma situação ilegal. O prefeito também não iria nos dar esse dinheiro, mas pelo menos em duas zonas da cidade nós teremos ônibus. A gente acredita que quando celebramos esse acordo, duas  partes da cidade voltam a funcionar normalmente. As propostas que eles colocaram estão muito longe do que gostaríamos frente ao montante que nós vamos receber e a situação das zonas Sul e Sudeste é mais grave”, falou.

Na terça-feira (21), a Strans divulgou que enviaria um subsídio mensal de R$ 3,3 milhões, para ajudar a equilibrar financeiramente o sistema.



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