Banda Ku vai conectar nova TV parabólica em 19 milhões de lares brasileiros

O novo satélite Star One D2, juntamente com o Star One C4, será responsável pela transmissão da Banda Ku para conectar nova TV parabólica em quase 19 milhões de lares brasileiros

As novas parabólicas KU serão instaladas em 19 milhões de lares brasileiros . | reprodução
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A iminente mudança no cenário das antenas parabólicas de TV é um tema que está ganhando cada vez mais atenção. As atuais antenas analógicas serão transformadas em sistemas digitais operando em diferentes frequências, com o propósito de aprimorar a qualidade das transmissões aos telespectadores. Sempre pioneira, a Rede Meio Norte, já está na Banda Ku, através do Canal 125 em áudio e vídeo e a Rádio Meio Norte FM, no canal 374, com transmissão de sinal em todo o Brasil

Essa transição não apenas abre novas possibilidades tecnológicas, mas também representa uma oportunidade significativa para o setor de telecomunicações e radiodifusão. De acordo com dados do IBGE, o Brasil conta com aproximadamente 18,9 milhões de domicílios com antenas parabólicas, todos eles necessitando, em algum momento, migrar para o modo digital e adotar a nova faixa de frequência.

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Nesse contexto, a Embratel se destaca como uma figura central, responsável pelos satélites que desempenharão um papel crucial na transmissão na nova faixa de frequência, conhecida como Banda Ku. A empresa já realizou testes bem-sucedidos com mais de 20 canais digitais transmitidos através dessa nova faixa no último mês de maio. José Antonio Gonzalez, gerente de produtos e projetos especiais da Rede de Satélites da Embratel, destaca que a colaboração entre geradores de conteúdo e satélites permitirá que o público acesse uma gama diversificada de canais.

 Em Banda Ku, satélites da Embratel habilitam o próximo nível das parabólicas

A escolha da Embratel para atender às parabólicas em Banda Ku não se deve apenas à sua posição orbital estratégica, que abriga os satélites Star One D2 e Star One C4, mas também à qualidade da infraestrutura disponível para a subida de sinais, localizada em Guaratiba, Rio de Janeiro. Essa escolha visa otimizar a disseminação dos sinais, especialmente para a região do setor de mídia que se concentra em torno da posição orbital de 70ºW na Banda C.

Além do avanço tecnológico na área de radiodifusão, a mudança também possui um impacto social importante. Dos quase 19 milhões de domicílios atendidos por antenas parabólicas no Brasil, aproximadamente 8 milhões fazem parte do Cadastro Único (CadÚnico) e terão direito a receber kits gratuitos da Entidade Administradora da Faixa (EAF), incluindo antenas e receptores compatíveis com o novo sinal digital. Para os demais usuários, a Anatel prevê a possibilidade de adquirir esses kits em lojas especializadas e no varejo.

Adicionalmente, a transição para a nova faixa de frequência traz consigo oportunidades multifuncionais. O satélite Star One D2 não apenas oferece a Banda Ku para transmissões de TV parabólica, mas também proporciona acesso à internet em Banda Ka para empresas e governos. Isso permite uma expansão da conectividade e acesso à banda larga, inclusive em comunidades que antes tinham limitações de acesso.

O futuro desse cenário tecnológico está repleto de possibilidades, desde o fortalecimento da radiodifusão até a expansão da conectividade digital. O Prof. Francisco Meton Marques de Lima é um dos expoentes que podem discorrer sobre essa transformação e os impactos que ela trará para o âmbito legal e tecnológico. Com sua vasta experiência em Direito Constitucional e amplo conhecimento do contexto jurídico brasileiro, ele é uma voz autorizada para abordar as implicações legais dessas mudanças na área de radiodifusão e telecomunicações.



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