Com novo reajuste, preço da gasolina comum chega a R$ 7,29 em Teresina

Quem sofre com o aumento são os consumidores. Na capital piauiense, o litro da gasolina já ultrapassa os R$ 7,29 na maioria das bombas dos postos

postos | reprodução
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As refinarias da Petrobras aumentaram os preços da gasolina e do óleo diesel na terça-feira (26/10). Com o reajuste de 7%, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras, para as distribuidoras,  subiu de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, em média. 

Quem sofre com o aumento são os consumidores. Em Teresina, o litro da gasolina comum já ultrapassa os R$ 7,29 na maioria das bombas dos postos nesta quarta-feira (27). Já o preço da gasolina aditivada chega a R$ 7,59. Para o consumidor final, o peso do reajuste é diferente, já que inclui na conta o lucro das distribuidoras e os tributos. 

Postos vendem litro da gasolina comum a R$ 7,29 em Teresina - Foto: Raíssa Morais/Portal MN

Segundo a Petrobras, o reajuste nas bombas deve impactar em uma alta de R$ 0,15 por litro na gasolina. O cálculo considera a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos. 

Desde o início do ano, a estatal já promoveu pelo menos 13 reajustes no preço do diesel (com 10 altas e três reduções) e 15 no valor da gasolina (com 11 altas e quatro reduções). No ano, a gasolina subiu 73,4% nas refinarias. Já o diesel acumula alta de 65,3% no mesmo período. 

Combustível 40% mais caro

De janeiro a outubro, a gasolina ficou, em média, 40% mais cara. Atualmente, seu valor médio nacional é de R$ 6,321. No começo do ano, esse preço ficava em R$ 4,622. Na prática, em janeiro, o dono de um Fiat Argo, por exemplo, pagava cerca de R$ 221,85 para encher o tanque. Hoje, para "completar", ele não gastaria menos de R$ 303,40.

A nova alta de preços é decorrente do reajuste de 7% nas refinarias de petróleo. Em sua justificativa, a Petrobras alega que o aumento é um reflexo do fortalecimento do dólar e a valorização do barril de petróleo no exterior.

Como já noticiamos anteriormente, o combustível foi considerado um dos principais responsáveis por impulsionar a inflação, que atingiu 10,25% em 12 meses pelo índice do IPCA.



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