Corpo de menina morta em ataque a comunidade indígena é encontrado

Mais cinco pessoas ficaram feridas no episódio ocorrido segunda-feira

Corpo de menina morta em ataque a comunidade indígena é encontrado | Reprodução
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O corpo de uma criança Yanomami, de 7 anos, que foi vítima de um ataque a tiros na comunidade Parima, dentro da Terra Indígena Yanomami, foi encontrado no rio Parima pelas equipes do Corpo de Bombeiros. O corpo da menina estava a aproximadamente 25 metros do local onde havia desaparecido.

O ataque ocorreu na segunda-feira (3). A criança estava acompanhada de outras cinco pessoas, incluindo duas irmãs, que ficaram feridas. As buscas, que duraram três dias, começaram dois dias após o ataque. O corpo da criança caiu no rio e foi localizado na sexta-feira (7) perto do local do desaparecimento. O rio estava com um volume de água elevado e correnteza forte, o que dificultou as operações de busca nos primeiros dias, de acordo com informações dos Bombeiros.

O ataque ocorreu devido a um conflito entre as comunidades indígenas Whaputa e Castelo contra a comunidade Parima, que está localizada em uma região com forte presença de garimpeiros ilegais. A motivação do conflito ainda não foi esclarecida, mas a Polícia Federal destaca a área como crítica devido à atividade ilegal de garimpo e ao aliciamento de indígenas para extração ilegal de ouro na Terra Indígena Yanomami.

Entre os feridos no ataque estão uma liderança indígena de 48 anos, uma mulher de 24 anos, sua filha de 5 anos e duas meninas de 15 e 9 anos. A liderança indígena teve acesso à lista dos indígenas atendidos e informou que a vítima é irmã das outras duas crianças, de 15 e 9 anos.

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Os feridos foram transportados de avião pela Força Aérea Brasileira (FAB) até Boa Vista e encaminhados para o Hospital Geral de Roraima (HGR) e Hospital da Criança Santo Antônio, conforme informações do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami e Ye'kwana (DSEI-Y).

Após o ataque, equipes da Polícia Federal, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Força Nacional e da Força Nacional de Saúde Pública foram enviadas para a região.



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