Apple faz evento de lançamento do iPhone 15 nesta terça; veja como assistir

O evento de outono, transmitido no canal oficial da Apple no Youtube com o nome “Wonderlust

Apple faz evento de lançamento do iPhone 15 nesta terça; veja como assistir | Reprodução
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Nesta terça-feira, dia 12, a Apple realiza seu evento anual de outono, caracterizado pelo lançamento de novos modelos de iPhones. Após as 14h, o público terá acesso às especificações da mais recente linha de smartphones da empresa, denominada iPhone 15. A linha inclui quatro versões de aparelhos: iPhone 15, 15 Plus, 15 Pro e 15 Pro Max. Historicamente, os lançamentos da gigante de tecnologia não têm uma distribuição global imediata, e nos últimos anos, os iPhones mais recentes costumam chegar ao Brasil com cerca de um mês de atraso. 

A Apple não chegou a oficializar que um novo iPhone será anunciado no evento desta terça, mas o lançamento é tido como certo por quem acompanha o mercado. Reforçam as expectativas a redução nos preços dos modelos anteriores de celulares da Apple: iPhones 13 e 14, lançados, respectivamente, em 2021 e 2022.

O evento, chamado pela Apple de "Wonderlust" (desejo de viajar, em tradução livre), não deve apresentar um produto inédito, como ocorreu em junho com os óculos de realidade mista Vision Pro, de acordo com especialistas que acompanham a gigante da tecnologia.

Mesmo com o histórico de atrasos, esta terça-feira é de importância estratégica para a empresa, uma vez que iPhones, Apple Watches e AirPods representam aproximadamente 60% das vendas totais da companhia. O evento de outono, transmitido no canal oficial da Apple no Youtube com o nome "Wonderlust," pode conter anúncios cruciais para o desempenho futuro da fabricante de dispositivos eletrônicos, especialmente após um ano com resultados que não atenderam às expectativas. 

Na última semana, a Apple ainda perdeu quase R$ 1 trilhão em valor de mercado em apenas dois dias, após o governo chinês anunciar que restringiria o acesso de funcionários públicos a iPhones. Na última sexta-feira (8), a empresa também anunciou uma atualização de emergência após detectar, em seus aparelhos, o vírus espião Pegasus, de origem israelense. Para recuperar mercado, a empresa dobrou a aposta no luxo, segundo a agência Bloomberg. A Apple deve focar os incrementos nos aparelhos de ponta da nova linha de iPhones 15 —Pro e Pro Max.

A empresa planeja equipar os modelos iPhone 15 e 15 Pro Max com o novo processador A17, notável por sua construção altamente precisa de 3 nanômetros, visando melhorias significativas de desempenho. A fabricante de smartphones estabeleceu um contrato de exclusividade com a renomada fabricante taiwanesa de chips, a TSMC, para adquirir essa tecnologia ao longo deste ano, com o objetivo de manter uma vantagem competitiva perante seus concorrentes. 

Outra novidade é uma quarta câmera incrementada nos aparelhos de topo de linha, com zoom ótico de maior distância focal, o que diminui a necessidade de intervenção computacional nas imagens. As telas também devem crescer e ganhar afilamentos perto das bordas, o que aumenta a profundidade de visão. No design, o acabamento muda do aço inoxidável para titânio, o que diminuiu o peso do celular. A tela também se afilará em direção às extremidades dos novos iPhones Pro. Isso deve fazer o iPhone 15 Pro Max custar US$ 100 (R$ 498) mais caro em relação à geração anterior.

De acordo com informações da Bloomberg, os modelos iPhone 15 e 15 Plus deverão continuar a utilizar os chips A16 Bionic, que já estão presentes na geração atual de smartphones Apple na versão Pro. Além disso, a configuração de três câmeras traseiras, incluindo uma grande-angular de 48 megapixels, permanecerá, assim como a interface Dynamic Island, que expande a área interativa da tela. Uma mudança notável é que todos os novos iPhones serão compatíveis com recarga via USB-C, em conformidade com as diretrizes do regulador europeu, que multou a Apple por utilizar padrões diferentes dos concorrentes. Isso marca a primeira alteração na entrada de dispositivos da empresa desde 2012.

Os aparelhos ainda vão ganhar um novo semicondutor, chamado de "U2", que melhorará as funções de rastreio dos novos iPhones. Segundo a Bloomberg, a Apple também trabalha em um novo chip de rede próprio, mas que não ficou pronto a tempo do evento desta terça. Por isso, os novos iPhones devem continuar com modens da Qualcomm, usados também pela concorrência. Procurada, a Apple afirma que não comenta boatos.

(Com informações da Folhapress - Pedro S. Teixeira)



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