Banco Central faz novo corte de 0,5% na taxa de juros;Selic cai para 12,75%

Este foi o segundo corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto deste ano.

Taxa Selic teve nova redução | Divulgação
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa Selic de 13,25% ao ano para 12,75% ao ano. A decisão , tomada nesta quarta-feira (20), foi unânime: todos os diretores votaram pela redução. Este foi o segundo corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto deste ano. Este foi o menor patamar dos últimos 16 meses.

O mercado financeiro já esperava essa redução, após o Copom já ter sinalizado, na última reunião, que poderia continuar reduzindo a Selic na “mesma magnitude" do corte adotado em agosto. Ou seja, de 0,5 ponto percentual.

Ao justificar a queda na Selic, o Copom afirmou que a economia do país está crescendo, mas que o órgão espera uma desaceleração nos próximos trimestres. Com a economia desacelerando, desde que a inflação fique sob controle, mais cortes na Selic são esperados.

"Em relação ao cenário doméstico, observou-se maior resiliência da atividade econômica do que anteriormente esperado, mas o Copom segue antecipando um cenário de desaceleração da economia nos próximos trimestres", disse o Copom na nota.

Taxa básica de juros

A Selic é a taxa básica de juros da economia, constituindo o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controlar a inflação. O índice influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras. Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com a meta de inflação, o BC pode reduzir a Selic.

Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem e no objetivo, em 12 meses, para o início de 2025.

Na semana passada, os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação deste ano, de 4,93% para 4,86% (ainda acima do intervalo da meta de inflação para 2023), e passaram a projetar uma inflação de 3,86% para 2024 (dentro do intervalo da meta).

Para 2023, a meta de inflação foi fixada 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. A meta de inflação do próximo ano é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Formado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e por oito diretores da autarquia – dois deles indicados pelo presidente Lula, o colegiado do Copom costuma se reunir a cada 45 dias para definir o patamar da taxa Selic. Neste ano, o comitê ainda deverá se reunir duas vezes: em 31 de outubro e 1º de novembro e em 12 e 13 de dezembro.

Com informações do g1



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