Em queda, dólar fecha a R$ 4,86; Ibovespa atinge maior nível em 2 anos

O valor supera o recorde anterior estabelecido no último dia 26 de julho, que era de 122.560 pontos.

Na máxima do ano, Ibovespa ultrapassa 123 mil pontos | Reprodução
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O Ibovespa, o principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), alcançou, às 11h56 desta terça-feira (14), 123.155 pontos, marcando um aumento de 2,28% no dia. Esse valor superou o recorde anterior estabelecido no último dia 26 de julho, que era de 122.560 pontos. 

Simultaneamente, o dólar comercial estava em queda, registrando uma diminuição de 1,14% às 11h49, sendo cotado a R$ 4,85. Esses movimentos no mercado ocorreram após a divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos, os quais mostraram estabilidade de 0% em outubro. Segundo os dados divulgados pelo Bureau of Labor Statistics nesta terça-feira (14), no acumulado de 12 meses, porém, o dólar ficou em 3,2%, queda de 0,5 ponto percentual em relação ao mês anterior. 

Ao fim do dia, com o fechamento do pregão desta terça-feira (14), o Ibovespa operou em forte alta na última hora do pregão, quando disparou 2,29% e encerrou no maior patamar desde agosto de 2021, aos 123.166 pontosCom o resultado de hoje, o Ibovespa passou a acumular altas de 2,15% na semana; 8,56% no mês; e 12,24% no ano. Já o dólar encerrou em queda. A moeda norte-americana caiu 0,95%, cotada a R$ 4,8614. Esse valor é o menor patamar desde setembro. 

Ecio Costa, professor de economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirmou em entrevista ao Poder 360, que os novos dados da inflação nos EUA sinalizam um fim do ciclo de aperto monetário no país norte-americano. 

“O resultado veio abaixo do esperado (+0,1%) e é uma notícia positiva para os mercados dos EUA e do Brasil. Há especialistas no exterior que falam em redução da taxa de juros para 2024”, declarou. 

O economista acrescentu que há impacto na Selic, a taxa básica de juros do Brasil. “Abre espaço para que a Selic caia numa intensidade maior”, diz.

No início do mês de novembro, o Banco Central (BC) reduziu a taxa Selic para 12,25% ao ano, pela terceira vez consecutiva,em resposta às tendências nos preços. O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou, de forma unânime, a diminuição da taxa básica de juros da economia brasileira em 0,5 ponto percentual. 

Também no início de novembro, o Banco Central dos EUA manteve os juros norte-americanos no patamar de 5,25% a 5,50%, mesmo intervalo desde julho, contudo, a maior registrada desde 2001. De acordo com o Banco Central norte-americano “continuará a avaliar informações adicionais e as suas implicações para a política monetária”.



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