Número de empresas no Brasil registra queda de mais de 400 mil no 1º semestre

O fechamento de empresas tem sido mais frequente do que as aberturas desde o 4º trimestre de 2021. De lá para cá, mais de 750 mil empresas foram eliminadas da economia brasileira.

Número de empresas no Brasil registra queda de mais de 400 mil no 1º semestre | (Foto: Folhapress)
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Um levantamento da Contabilizei, o maior escritório de contabilidade do Brasil, revelou que o país enfrentou uma queda no número de empresas durante os seis primeiros meses de 2023, com um saldo negativo de 427.934 empresas, excluindo Microempreendedores Individuais (MEIs). Isso contribui para um saldo total de mais de 750 mil empresas fechadas desde o 4º trimestre de 2021, superando em muito as aberturas no mesmo período.

A indústria sofreu um fechamento de três vezes mais empresas do que as aberturas no 2º trimestre de 2023. Embora tenha menos peso quantitativo, a indústria registra um saldo negativo desde o 3º trimestre de 2021.

O comércio e os serviços também foram afetados, com aproximadamente duas empresas fechadas para cada uma aberta no comércio e 1,5 empresa fechada para cada uma aberta nos serviços no 2º trimestre de 2023.

Em entrevista para o portal g1, Guilherme Soares, vice-presidente de aquisição e receita da Contabilizei, as empresas enfrentaram dificuldades financeiras e altos níveis de endividamento da população.

“Foi um período que trouxe várias dificuldades impostas à gestão financeira das empresas, além de um alto nível de endividamento da população. Até o reaquecimento do mercado de trabalho formal faz empreendedores voltarem ao trabalho assalariado”, contou.

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Um levantamento do Sebrae mostrou que as micro e pequenas empresas contribuíram para a criação de empregos formais no país, gerando cerca de 710 mil vagas de trabalho no primeiro semestre de 2023.

Os Microempreendedores Individuais (MEIs) foram excluídos da análise inicial devido à sua dinâmica de funcionamento diferente das empresas tradicionais. A abertura de um MEI é mais simples e com custos mais baixos, o que os torna mais suscetíveis ao cenário econômico de curto prazo.

Por outro lado, setores como tecnologia e e-commerce viram um aumento na prestação de serviços próprios e remotos, o que contribuiu para o aumento do número de aberturas de MEIs e Microempresas (MEs).



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