Pix de R$ 1,2 bilhões em dezembro de 2022 é o maior já feito, diz BC

Na agenda evolutiva, o BC trabalha no desenvolvimento do Pix Automático, modalidade que funcionará como um débito automático

Pix de R$ 1,2 bilhões em dezembro de 2022 é o maior já feito, diz BC | Agência Brasil
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Uma transação no valor de R$ 1,2 bilhão realizada em dezembro do ano passado se destacou como a transação de maior montante processada através do serviço de pagamentos instantâneos do Banco Central durante o período de 2020 a 2022, conforme revelado nos dados divulgados pela autoridade monetária nesta segunda-feira, 4 de setembro. 

A informação consta no relatório "gestão do Pix - concepção e primeiros anos de funcionamento 2020-2022", que traz uma radiografia do meio de pagamento mais utilizado no Brasil. Essa cifra, contudo, é exceção. O Pix tem sido utilizado principalmente para transferências de valores mais baixos. Segundo o documento, R$ 257 é o valor médio das transações entre pessoas físicas. Considerando todas as operações até dezembro de 2022, quase 61% delas foram inferiores a R$ 100.

"Em relação ao volume transacionado, houve crescimento nominal de 914% em 24 meses, chegando a R$ 1,2 trilhão em dezembro de 2022", diz o documento.

Desde seu lançamento em novembro de 2020, o Pix mantém um crescimento constante, e em 4 de agosto, atingiu um marco notável ao registrar 142,4 milhões de transações em um único dia. Além disso, o sistema continua a evoluir, introduzindo melhorias e novas funcionalidades para aprimorar a experiência do usuário. 

Na agenda evolutiva, o BC trabalha no desenvolvimento do Pix Automático, modalidade que funcionará como um débito automático mediante autorização prévia do pagador. Ou seja, os brasileiros poderão quitar despesas recorrentes, como contas de água, luz e telefone, sem precisar autenticar cada transação. O lançamento da ferramenta está previsto para 2024.

No que diz respeito à segurança, a partir de 1º de setembro, órgãos de aplicação da lei, Ministérios Públicos e outras autoridades encarregadas da persecução penal têm a capacidade de acessar automaticamente informações cadastrais relacionadas às chaves Pix de indivíduos sob investigação. Com esse mecanismo, o BC espera facilitar a identificação e eventual responsabilização de usuários que utilizaram o Pix para cometer crimes e, assim, auxiliar no combate e prevenção de fraudes e crimes cibernéticos.

(Com informações da Folhapress - Nathalia Garcia)



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