“Ela se arrependeu”, diz delegado sobre acusada de filmar cantor

Os dois já foram indiciados pelo artigo 212 do Código Penal.

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Durante todo o dia desta quinta-feira (25), pessoas de todo o Brasil foram bombardeadas com fotos e vídeos do cantor Cristiano Araújo já morto e em procedimentos que não deveriam ser divulgados. Um vídeo de uma suposta preparação do cantor para o seu velório feita em uma clínica de Goiânia vazou na internet e se alastrou para todo o Brasil.

Nas imagens é possível ver um funcionário preparando o corpo aberto do sertanejo enquanto uma mulher realiza a filmagem, chegando até a mandar ‘tchauzinho’, dar um leve sorriso para a câmera e mandar o homem tirar a costela do rosto do cantor para que pudesse continuar filmando. O caso gerou muita revolta no país e os dois funcionários da Clínica Oeste Tanatopraxia foram demitidos por justa causa ainda na quinta-feira.

O delegado responsável pelo caso, Eli José de Oliveira, afirmou que em depoimento a mulher que foi identificada como Márcia Valéria dos Santos Louzado se mostrou arrependida com o que fez. “Em seu depoimento ela não chorou, mas a todo momento se mostrou arrependida, falou que não pensou nas consequências. Já o homem identificado como Marco Antônio Ramos disse que não teve participação na história, fica evidente que não foi ele quem filmou, mas ele aceitou tudo que estava sendo feito, e em um momento da filmagem pode-se ver que ele pede para ela fazer alguma coisa, ele poderia ter pedido para ela parar, mas não fez então será condenado da mesma forma”, disse ele.

Ainda de acordo com o delegado, existe uma terceira pessoa na história, que segundo a mulher acusada foi o responsável por colocar o vídeo na internet. “Já ouvimos os dois, agora falta ouvir uma terceira pessoa que segundo ela foi quem colocou o vídeo na web, ele é colega de faculdade dela e se chama Leandro, vamos tentar intimá-lo ainda hoje, o inquérito está que concluído”, declarou.

Os dois já foram indiciados pelo artigo 212 do Código Penal, vilipendiar cadáver de forma desprezível e humilhante, e podem pegar de um a três anos de prisão. Os donos da clínica também podem sofrer ação cível porque são responsáveis pelos funcionários.



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