Em depoimento, policial alega que tiro que matou Bruno Calaça foi acidental

O delegado afirmou que a versão está sendo contestada pelos investigadores que analisaram as imagens da câmera de segurança.

medico | Reprodução
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Durante o seu depoimento para a Polícia Civil na última quarta-feira, 28 de julho, o soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, acusado de matar o médico Bruno Calaça Barbosa, durante uma festa na cidade de Imperatriz, no Maranhão, declarou que o tiro disparado contra a vítima foi acidental. Sobre o assunto, o programa Bom Dia Meio Norte conversou com o delegado Praxísteles Martins, responsável pelo caso.

Segundo o policial,  o médico teria tentado desamar ele com um chute quando, acidentalmente, apertou o gatilho da arma. De acordo com o delegado, o soldado afirmou ainda, que foi ao local da festa para tentar desamar uma pessoa. O suspeito alega que Bruno se envolveu em uma confusão com uma terceira pessoa e ao segurar a arma, ela ficou pendurada e, acidentalmente, o soldado atirou contra o médico.

"Ele alegou que o disparo havia acontecido de forma acidental diante de um chute, efetuado pela vítima, no sentido de desarma-lo. O suspeito falou que havia ido ao local, com a informação de que a vítima estaria armada e no momento, houve troca de empurrões com uma terceira pessoa e o médico. Diante dessa agressão, ele havia sacado a arma. E a vítima, ao ver ele sacando a arma, chutou ele para desamar", disse.

O delegado afirmou que a versão está sendo contestada pelos investigadores que analisaram as imagens da câmera de segurança que registraram o crime. Segundo o delegado, pelas imagens, o médico teria tentado chutar uma terceira pessoa e não o soldado.

"Uma vez que a análise do vídeo feita pelos investigadores, se constata um lapso temporal entre o chute que seria em direção a uma terceira pessoa e o próprio disparo. Há uma distância, um lapso temporal, que na opinião leiga, não seria condizente com um disparo acidental", afirmou.

Versão do policial está sendo contestada pelas imagens de câmeras de segurança - Foto: Reprodução



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