Enfermeiros decidem paralisar atividades por três dias em Teresina

O prefeito Dr. Pessoa se reúne com o Senatepi e outras entidades sindicais para que haja um acordo.

rty | ery
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Os profissionais de saúde de Teresina decidiram nesta terça-feira (02), após uma manifestação em frente a Prefeitura, questionando as reduções que foram feitas no contracheque em relação aos vencimentos deste mês, por paralisar suas atividades por três dias na capital. 

O prefeito Dr. Pessoa, representantes do Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Piauí (Senatepi), além de outras entidades sindicais relacionadas à saúde, estão reunidos neste momento para chegar a um acordo. “Nesse momento o Dr. Pessoa está em uma reunião com o presidente do Senatepi, que decidiu que vai ter paralisação a partir da próxima sexta e retornando na segunda, sendo 3 dias de paralisação. Se não tiver acordo, continua a decisão que foi acordada com os servidores da categoria”, disse Orlando Morais, administrador do Sindicato, em entrevista ao Meionorte.com.

Foto: Reprodução/ WhatsApp 

Uma outra manifestação em frente a Prefeitura de Teresina já está alinhada para a próxima sexta-feira (05), caso não haja acordo na reunião de hoje entre as partes. “Na sexta nós vamos estar em frente a prefeitura novamente. Se eles não entrarem em um acordo na sexta. Na reunião de hoje pode ser que tenha um acordo e na segunda retornamos normalmente”, completa. Participam também da reunião, representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM), Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Estado do Piaui (SINDESPI) e do Sindicato dos Empregados no Comercio e Serviço de Teresina (SINDCOM).

De acordo com Erick Riccely, presidente Senatepi, a categoria está apenas lutando pelos seus direitos, já que estão na linha de frente da Covid-19. “Aqui não é por aumento, nem por reajuste salarial, é por corte de salários, imagina você trabalhar o mês inteiro na saúde, cuidando de vidas, colocando a sua vida em risco e no final do mês você ver o seu contracheque com R$ 547, é isso que está acontecendo. Então a nossa preocupação aqui é que essa paralisação não aconteça, o Sindicato quer negociar, o Sindicato quer conversar com o gestor, quer sentar com o vice-prefeito, com o prefeito, com o presidente da FMS e resolver esse impasse. A paralisação é um remédio que as vezes a gente tem que utilizar porque a única força que o trabalhador tem é a sua força de trabalho, mas hoje eles estão enfraquecidos, porque não conseguem sequer comprar alimentos. Imagina no momento de pandemia receber R$ 547 depois de ter cuidado de milhares de pacientes, ter trabalhado o mês inteiro, pegar ônibus cedo e nem o ônibus nesse momento ter”, declarou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES