EUA vão propor cessar-fogo e países da Europa querem 'pausa humanitária imediata' em Gaza

O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, disse que o cessar-fogo é apoiado por 26 dos 27 países da União Europeia.

Chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell | Flickr/Parlamento Eurupeu
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A maioria dos países da União Europeia pediu "uma pausa humanitária imediata que leve a um cessar-fogo sustentável" em Gaza. A afirmação é do chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, que disse a repórteres, nesta segunda-feira (19), que o cessar-fogo é apoiado por 26 dos 27 países.

Borrell acrescentou que os 26 países concordaram em "exigir uma pausa humanitária imediata que leve a um cessar-fogo sustentável, à libertação incondicional dos reféns e à prestação de assistência humanitária". Borrell não disse qual país da UE não concordou com a declaração, mas diplomatas afirmam que a Hungria bloqueou uma declaração semelhante há alguns dias.

Os Estados Unidos vão propor um texto para uma resolução do Conselho de Segurança da ONU com um pedido de um cessar-fogo na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, segundo informações da agência Reuters. A reunião do Conselho está prevista para às 10h desta terça-feira (12h no horário de Brasília), e segundo a Reuters, não está claro se o rascunho será votado. Para a aprovação, o Conselho precisa que 9 dos 15 membros votem à favor e que nenhum dos membros permanentes (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China) vete a proposta.

No sábado, a Argélia pediu para que na terça-feira haja uma votação em uma resolução que os seus representantes redigiram. Pelo texto argelino, o Conselho de Segurança pediria um cessar-fogo imediato por razões humanitárias. A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, já sinalizou que essa proposta de resolução seria vetada porque o texto colocaria em risco as negociações sobre a libertação dos reféns que ainda estão sob controle do Hamas.

No início do mês, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou a proposta de cessar-fogo na guerra contra o grupo terrorista Hamas, que havia dado resposta positiva para a proposta de nova trégua no dia 6 de fevereiro, segundo o premiê do Catar. As negociações foram intermediadas por Catar, Estados Unidos e Egito.

Em comunicado à imprensa emitido na ocasião, Netanyahu rejeitou os termos do cessar-fogo e também insistiu na vitória sobre o Hamas, que aconteceria nos próximos meses.  Um oficial do Hamas disse que a recusa de Netanyahu à proposta de trégua evidencia a vontade do primeiro-ministro israelense de protagonizar conflitos na região. A guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza acontece desde 7 de outubro de 2023.

Com informações do UOL



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