Exclusivo: PM do caso Saulo Dugado diz que arma foi último recurso

Wanderley concedeu entrevista exclusiva pora o Programa 70 Minutos

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O policial Wanderley Rodrigues da Silva, acusado de atirar na semana passada dentro uma padaria na zona Leste de Teresina no cantor Saulo Dugado concedeu uma entrevista exclusiva para o Programa 70 minutos, da Rede Meio Norte.

A entrevista foi o último ato do policial antes dele se apresentar no Quartel da Polícia Militarm, uma vez que ajuíza Valdenia Moura Marques da 9ª Vara Criminalo da Comarca de Teresina revogou sua liberdade provisória e decretou sua prisão preventiva nesta terça-feira (22).

Na entrevista, o policial conversou com a jornalista Eli Lopes e esclarece o que ocorreu durante a confusão com o cantor Saulo Dugado.

“Quando eu entrei na Panificadora Ideal já estava tendo essa confusão, no primeiro momento eu entrei e observei, estava tendo aquele conflito, o cidadão estava bastante alterado e ofendendo as clientes e funcionárias da panificadora, foi quando uma senhora que estava com sua filha falou com ele ‘respeite as mulheres desse ambiente, tem outras pessoas aqui’, nesse momento ele a ofendeu com palavras de baixo calão e a filha se levantou defesa dela. Eu senti naquele momento que ele ia partir para cima da filha da senhora, foi ai que me levantei e me identifiquei como policial e disse que ia chamar uma viatura e  a partir desse momento que ele começou a me ofender e ofender minha mãe e no momento que ele pegou a cadeira para me agredir entramos em luta corporal” disse o policial W. Silva.

O policial relatou que tentou dominar o cantor, mas não conseguiu e usou de toda forma para se controlar porém acabou ultilizando do último recursos que tinha, a arma de fogo.

“Tentei de toda forma conseguir dominá-lo, ele é um cidadão forte estava muito forte e eu não consegui, me desgastei naquela luta corporal. Quando eu me desvencilhei dele achei que ele não viria mais, mas ele novamente lançou mão de uma cadeira de madeira e veio para tentar me atingir, possivelmente na minha cabeça. Tentei de toda forma moderada me controlar, não conseguir, lancei do último recurso que tinha que era minha arma de fogo. Efetuei o disparo não foi visando o cidadão, efetuei o disparo para o chão de forma que o intimidasse e impedisse ele de vim para cima de mim, mas ele corajoso como estava continuou vindo e nesse ato dele vim acabou sendo atingido na perna.” relatou o PM.

Em entrevista, o cantor Saulo Dugado afirmou que foi insultado pela gerente da panificadora e pelo policial e disse que se ele tivesse dado voz de prisão ele teria parado. 

" A gente vê no video e pelas testemunhas que ele jamais pararia com isso e foi feito isso, eu me identifiquei como policial, disse que chamaria uma viatura e daria voz de prisão, pedi inclusive que ele respeitasse pelo menos a esposa dele, eu pensava que era esposa dele, ele estava ofendendo as mulheres. Eu como policial juramentado eu não tinha outra atitude a tomar eu tinha que intervir aquele conflito poderia gerar uma agressão física contra a mulher e quem sabe uma coisa até pior,  tentei intervir para que isso não acontecesse e veio gerar todo esse problema para mim." disse o militar. 




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