Gás de cozinha chega a R$ 140 em Teresina e pode faltar na próxima semana

As transportadoras do produto, sem o reajuste da tabela de frete, decidiram paralisar as atividades, podendo faltar gás no Piauí na próxima semana.

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O botijão de gás já está sendo comercializado em Teresina na faixa de R$ 130 a R$ 140 nesta sexta-feira (11), a depender da revendedora, após o reajuste de 16% pela Petrobras. O reflexo da nova alta também se estende para as transportadoras do produto, que sem o reajuste da tabela de frete, decidiram paralisar as atividades, podendo faltar gás no Piauí na próxima semana. 

O alerta foi feito ao Meionorte.com por Márcio Coelho, diretor do Sindicato dos Revendedores de Gás do Piauí (Sindgás), destacando que o preço ainda pode subir caso o diesel não se estabiliza. 

Gás de cozinha chega a R$ 140 em Teresina e pode faltar na próxima semana  (Foto: Pixabay)

“Uma loucura. Pegamos um reajuste gigantesco e o mercado de Teresina amanheceu 20 reais mais caro, com gás chegando até a 140, dependendo do revendedor. Ontem na entrega estava firante em torno de 110 a 120 e hoje, 130 a 140, com a possibilidade de subir caso o diesel não estabilize. As transportadoras estão parando tudo. Recebemos até vídeo, exigindo o reajuste na tabela do frete. Então, pode haver uma pane seca na cidade. Há a possibilidade de faltar gás no Piauí na próxima semana, devido o transporte. Se você pagar 10 reais de frete para Teresina, hoje ele não querem mais transportar nesse valor, então está tudo parado, não está saindo  caminhão. Esse é um alerta que o sindicato faz”, explica. 

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Segundo o diretor, o gás é regido pelo mercado internacional. Então, sem aumento desde outubro do ano passado, a Petrobras repassou agora o acumulo desses meses, conforme Márcio Coelho. “O petróleo subiu e os derivados sobem, ela pegou o acúmulo desses meses e repassou”, completa. 

Gasolina em Teresina 

Com postos de combustíveis cobrando a gasolina acima dos R$ 8 reais, o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Piauí realizou, nesta sexta-feira (11), uma operação para verificar se há aumento abusivo nos preços. O resultado da ação aponta que dos 40 estabelecimentos fiscalizados, 17 foram autuados. 

Arimatéia Arêa Leão, chefe de fiscalização do órgão, disse que o Procon recebeu um grande número de reclamações por aumento antecipado dos combustíveis e por recusa de abastecimento por parte dos estabelecimentos. "Foram 14 autos de infrações relacionados ao aumento antecipado do combustível e 3 autos de infrações em postos em que foram constatados que eles não forneciam o combustível ao consumidor, informando que não tinham estoque. Isso não foi comprovado através de notas fiscais e serão autuados por exercer vantagem sobre o consumidor", disse.

O Procon analisa as notas fiscais dos estabelecimentos para determinar a margem de lucro que está sendo praticada. O órgão de fiscalização ressalta que os consumidores que se depararem com aumento de preços de combustíveis nos postos podem fazer denúncia e pedir providências aos órgãos públicos. As denúncias podem ser feitas pelo site do Procon. 

Em um posto de gasolina situado na zona Sul de Teresina, o litro da gasolina comum está custando R$ 7,99 e a aditivada chegou a R$ 8,29. Segundo Arimateia Arêa Leão, os estabelecimentos ainda não foram afetados pelo aumento aplicado pela Petrobras.

Procon autuou 17 postos em Teresina (Foto: Raíssa Morais/ Portal Meio Norte)



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