Gol lamenta caso de racismo contra passageira e diz apurar ocorrido

Por meio de nota, a companhia aérea disse que apura a situação contra Samantha Vitena e diz não “tolerar nenhuma atitude discriminatória”

Gol lamenta caso de racismo contra passageira e diz apurar ocorrido | Reprodução
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A Gol Linhas Aéreas emitiu uma nota oficial sobre o caso de discriminação envolvendo Samantha Vitena, ocorrido no sábado (29/04), no qual afirmou "lamentar imensamente a experiência da cliente no voo G3 1575". A empresa também afirmou estar apurando cuidadosamente a situação e ressaltou que "não tolera nenhuma atitude discriminatória".

Samantha Vitena foi expulsa do voo da Gol porque a aeronave estava cheia e não havia espaço para sua mochila. Após os funcionários da companhia aérea pedirem que ela despachasse a bagagem e ela se recusar devido ao fato de seu computador estar na mochila, uma cliente conseguiu espaço para a bagagem.

 

No entanto, mesmo assim, três policiais federais apareceram e a ameaçaram de algemá-la, pedindo que ela se retirasse do voo.

Entenda o caso

Na noite desta sexta-feira (28), uma mulher negra foi expulsa do voo 1575 da Gol, que iria de Salvador a São Paulo, por "ameaçar a segurança do voo", gerando acusações de racismo contra a companhia. De acordo com relatos de passageiros, a mulher teve dificuldades para guardar sua mochila devido à lotação da aeronave.

A tripulação ordenou que ela despachasse a bolsa, mas a passageira recusou, alegando que carregava um notebook que poderia ser danificado no compartimento de carga. O atraso na decolagem continuou, mesmo após a passageira conseguir ajuda de outros passageiros para acomodar suas coisas.

Passou 8 horas em delegacia

Samantha Vitena Barbosa, de 31 anos, passou cerca de 8 horas na delegacia do Aeroporto Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, após ter sido expulsa à força do voo 1575 da Gol que ia de Salvador para Guarulhos. Ela se recusou a despachar uma mochila contendo um laptop e itens frágeis e acabou sendo retirada da aeronave. Com informações do jornal O Globo.

Ao chegar na delegacia, ela foi acompanhada pelos advogados Rodrigo Santos e Rebeca Leonardo, que iniciaram a oitiva e acompanharam a lavratura de um Termo Circunstancial de Ocorrência. No entanto, segundo os advogados, não havia elementos fáticos ou probatórios que justificassem a retirada da passageira.



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