Dois cidadãos brasileiros perderam a vida após caírem de uma altura de mais de 30 metros nas instalações da fábrica da empresa petrolífera Repsol em Sines, localizada na região de Setúbal, Portugal.
Em um comunicado enviado à agência "Lusa", a empresa lamentou profundamente a morte dos brasileiros, de 21 e 37 anos de idade, que atuavam como trabalhadores terceirizados. O acidente ocorreu durante os procedimentos de desmontagem de um andaime, conforme relatado pela companhia.
Informações fornecidas por uma fonte da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) à "Lusa" indicam que os trabalhadores estavam envolvidos na desmontagem de um andaime quando ocorreu a queda, resultando em uma queda de mais de 30 metros.
Embora os nomes dos brasileiros não tenham sido divulgados, a Repsol confirmou que está conduzindo uma investigação interna para determinar as causas do acidente. A empresa também informou que está em constante contato com a prestadora de serviços para fornecer todo o suporte necessário.
A ACT enviou uma equipe de inspetores à fábrica para iniciar as investigações sobre as circunstâncias do acidente.
Sines desempenha um papel estratégico nas aspirações energéticas de Portugal, visando ser uma alternativa para a importação de gás de outros países para a Europa, com o objetivo de reduzir a dependência do continente em relação à Rússia.
O complexo petrolífero da Repsol em Sines está em processo de expansão como parte do projeto Alba, que contempla a construção de duas novas fábricas. Em julho de 2022, foi assinado um contrato de expansão no valor de € 760 milhões (aproximadamente R$ 1 bilhão), prevendo-se a conclusão do projeto em julho de 2025, com o início da produção pelas novas instalações.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, destacou na época a importância dessa expansão, projetando um aumento nas exportações em cerca de € 400 milhões (R$ 2,1 bilhões), uma redução nas importações em outros € 400 milhões e um valor acrescentado de aproximadamente € 200 milhões.
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