Brasileiros seguem sem autorização para deixar a Faixa de Gaza

Desde o início do conflito, o escritório de representação do Brasil nos territórios palestinos tem se empenhado na repatriação de brasileiros.

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Posto de fronteira da Faixa de Gaza é reaberto para estrangeiros | Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Pela segunda vez consecutiva, a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito foi aberta para permitir a saída de estrangeiros que desejam deixar a região afetada pela guerra. Nesta quinta-feira (02), 576 cidadãos de 15 países diferentes foram autorizados a atravessar o posto de fronteira de Rafah. No entanto, os cidadãos brasileiros ainda aguardam permissão para partir.

Desde o início do conflito, o escritório de representação do Brasil nos territórios palestinos tem se empenhado na repatriação de brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza.

Os cidadãos dos seguintes países foram autorizados a deixar a região: Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Macedônia, México, Suíça, Sri Lanka e Tchade.

A expectativa é que os brasileiros possam finalmente deixar o território na sexta-feira, dia 3 de novembro. Há uma preocupação urgente por parte do Itamaraty devido à deterioração das condições humanitárias na região, incluindo a escassez de alimentos e água em certas áreas do enclave, bem como dificuldades no acesso a cuidados médicos.

O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, assegurou que a infraestrutura necessária para a saída dos brasileiros está pronta. Após chegarem ao Egito, os cidadãos seguirão para a cidade do Cairo, a capital egípcia, onde embarcarão em um avião cedido pela Presidência da República. A previsão é de que aterrissarão no Aeroporto Internacional de Guarulhos, e o governo federal planeja fornecer assistência para ajudá-los a se reestabelecer no Brasil.

O grupo é composto por 34 pessoas, incluindo 24 brasileiros, 7 palestinos com autorização para entrar no Brasil e 3 parentes próximos de palestinos que iniciarão o processo de imigração. Entre eles, há 18 crianças, 10 mulheres e 6 homens. O governo brasileiro também informou as localizações deles em Rafah e Khan Younes a Israel, para evitar bombardeios.

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