Laudo inicial aponta asfixia como causa da morte de João Alberto

Corpo foi liberado na tarde desta sexta-feira (20); laudo final deve ser concluído nos próximos dias. João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi morto em uma unidade do Carrefour nesta quinta-feira (19). PM e segurança estão presos preventivamente.

Laudo inicial aponta asfixia como causa da morte de João Alberto | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

As análises iniciais do Instituto Geral de Perícias do RS (IGP-RS) na necropsia de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, apontam para a possibilidade de asfixia como causa da morte do homem negro, espancado em um supermercado Carrefour de Porto Alegre.

Ele foi morto por dois seguranças brancos, na noite de quinta-feira (19), véspera do Dia da Consciência Negra. (Veja as imagens acima)

Segundo o IGP, ainda existem exames laboratoriais em andamento, e os laudos definitivos devem ser concluídos nos próximos dias.

LEIA MAIS: 

- Famosos se manifestam após assassinato de homem negro no Carrefour

- Saiba quem é o homem negro espancado até a morte no Carrefour

- Mulher diz que tentou ajudar João Beto e foi impedida

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado e morto por dois homens brancos em Porto Alegre. — Foto: Reprodução/Redes sociais

O corpo foi levado aos Departamentos de Criminalística e Médico-legal ainda na noite de quinta, e foi liberado para os familiares na tarde de sexta.

Os dois seguranças, Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva, foram presos em flagrante, e tiveram a prisão preventiva decretada na tarde de sexta. Magno é funcionário terceirizado do supermercado. Giovane é policial militar temporário, e por isso, segundo a Brigada Militar (como é chamada a Polícia Militar no RS) não poderia estar trabalhando no local.

Os dois teriam espancado João Alberto após um desentendimento dentro do supermercado, onde a vítima fazia comprar com sua esposa, Milena.

David Leal, que assumiu a defesa de Giovane, diz que seu cliente relatou que João Alberto "estava alterado" e "deu um encontrão em uma senhora" no supermercado. Disse ainda que a vítima desferiu um soco contra Giovane, no relato do preso.

O advogado William Vacari Freitas defende Magno. "Vamos aguardar o resultado das perícias e das demais investigações", disse.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES