Menina que caiu de brinquedo no Piauí passa bem e família quer novos exames

A família quer realizar novos exames, principalmente neurológicos, para ter a certeza de que ela não ficou com nenhuma sequela da queda de aproximadamente 2 metros.

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A menina 11 anos que ficou com diversos ferimentos após ter sido arremessada de um brinquedo, na noite do último sábado (07), em um parque de diversões no município de Regeneração, passa bem e está com um quadro estável, sendo medicada em casa. Apesar disso, a família quer realizar novos exames, principalmente neurológicos, para ter a certeza de que ela não ficou com nenhuma sequela da queda de aproximadamente 2 metros.

Em entrevista ao Meionorte.com, o pai da garota, Edson Lima, relatou que a menina foi atendida no hospital de Água Branca, onde passou mal, sentindo dores e cabeça e vomitando, além das várias escoriações pelo corpo. Tanto ela quanto a mãe, que também saiu machucada do equipamento, foram submetidas a exames de corpo de delito. O brinquedo foi interditado após a situação. Menina arremessada em parque no Piauí está estável e fará novos exames (Foto: Imagens cedidas para a reportagem)

Nas imagens, registradas por familiares e cedidas ao Meionorte.com, a criança aparece no brinquedo com outras pessoas, quando em determinado momento o equipamento acelera, ela escorrega por baixo da barra de proteção e é lançada. Um familiar relatou para a reportagem que ela já tinha andado outras vezes, mas no momento do incidente, a estrutura acelerou de forma repentina, onde ela não conseguiu mais se segurar e caiu.

"Ela está aparentemente estável, até porque ela está sob efeito de medicação. Após ter sido atendida aqui em Teresina, a médica passou uma medicação para ela ficar tomando, que são anti-inflamatórios, remédios para dor. Então ela está tomando e está estável. Mas nós vamos investigar mais, através de um médico especializado, neurologista, porque a pancada foi forte na cabeça e a gente realmente ainda não está seguro que ela está fora de risco. Ela está estável porque está sob efeito de remédios, mas depois que cessar a gente não sabe o que pode vir. A gente vai continuar, sim, o atendimento dela através do médico especializado para que a gente tenha certeza que ela está fora de risco. Até o momento a gente não tem essa certeza.  Por conta de ter sido muito recente e ela estar tomando esses remédios. Pode ser que com esses remédios evolua para um quadro de saúde. Mas caso tenha alguma coisa, a gente vai descobrir desse médico que vamos levá-la para exames mais aprofundados, para saber se houve ou não alguma sequela dessa pancada na cabeça", disse. 

O caso também foi denunciado a Polícia Civil de Água Branca. O pai conta que após ter a certeza da plenitude do estado da filha, irá procurar as responsabilizações necessárias do acidente. Segundo ele, é inadmissível que um parque de diversões tenha um brinquedo onde há o risco real de incidentes.

 "Após eu ter a certeza absoluta que ela está fora de risco, isso só vou ter quando ela passar por outros exames, vou focar no acidente em si. Graças a Deus não houve uma fatalidade, mas já aconteceram dezenas de acidentes com esse equipamento, parece que tem até óbito. Então vou focar em duas questões aí: uma, no fabricante do brinquedo, da máquina, do equipamento. É inadmissível esse equipamento funcionar com esse risco de projetar uma pessoa para fora dele em pleno funcionamento. Isso não tem justificativa nenhuma.  Vou responsabilizar o fabricante do brinquedo com relação a esse acidente.

Um outro aspecto destacado por Edson Lima foi a atuação do parque nos primeiros socorros a sua filha. De acordo com o familiar, ela não foi atendida da forma correta e poderia ter tido uma lesão mais séria, devido o manejo errado de primeiros socorros. 

“O outro aspecto se refere ao parque. O atendimento que foi feito lá com a criança foi totalmente inadequado. Lá uma pessoa se apresentou como bombeiro civil ou emergencista, não sei qual é a classificação que ele tem lá, mas simplesmente ele não fez os procedimentos que tem que ser feitos em uma situação dessas. Não justifica o que ele fez. Especialmente porque a cidade tem SAMU. Ele não estabilizou a criança, não tomou os cuidados mínimos básicos necessários. Se a criança tivesse tido uma lesão mais séria na cervical ou de lesão em função do transporte que foi feito inadequado, os primeiros socorros que não foram prestados corretamente, esse cidadão estaria passível de ser processado. O que ele fez e se ele é preparado para isso, ele não fez o que é ensinado. A outra questão é essa dos parques de diversões não terem pessoas preparadas para atender esse tipo de situação. Não é nada incomum haver acidentes em parques de diversões”, finaliza.



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