Ministério da Educação notifica mais três universidades por atos obscenos

O episódio, que ficou conhecido como 'punhetaço' ocorreu em abril deste ano em um evento esportivo universitário realizado em São Carlos.

Alunos foram expulsos após divulgação dos acontecimentos nas competições | Reprodução
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O Ministério da Educação (MEC) emitiu uma nova notificação à Universidade Santo Amaro (Unisa) nesta sexta-feira (22) relacionada ao incidente envolvendo alunos que praticaram atos obscenos durante uma competição esportiva, em São Carlos (SP). Agora, o MEC está solicitando à instituição detalhes sobre as investigações em curso e documentação comprobatória das expulsões dos alunos envolvidos.

O episódio, que ficou conhecido como 'punhetaço' ocorreu em abril deste ano durante o Calomed, um evento esportivo universitário realizado em São Carlos, interior de São Paulo, mas os vídeos só se tornaram virais no último fim de semana. Pelo menos sete alunos da Unisa foram expulsos como resultado das ações. 

Agora, além da Unisa, o MEC também notificou o Centro Universitário São Camilo, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Essas instituições têm 15 dias para fornecer esclarecimentos sobre ações tomadas em relação a comportamentos semelhantes de estudantes durante trotes, eventos acadêmicos ou jogos.

O MEC está investigando relatos de que estudantes dessas três instituições também estiveram envolvidos em incidentes semelhantes ao da Unisa. O objetivo é determinar quais medidas foram tomadas para investigar e punir tais condutas inadequadas.

De acordo com a Folhapress, o Centro Universitário São Camilo optou por suspender a participação dos alunos do curso de medicina em competições esportivas por tempo indeterminado em vez de expulsar os envolvidos. Eles afirmam que isso é parte de uma abordagem mais ampla para lidar com questões estruturais.

Para a Folhapress, a FCMSCSP afirmou ter criado uma comissão para investigar o incidente, identificar os envolvidos e tomar as medidas apropriadas, destacando que esse comportamento não reflete os valores da instituição.

A Unifesp disse que está trabalhando para identificar os alunos envolvidos e tomar medidas de acordo com suas normas internas e a legislação vigente desde que tomou conhecimento das imagens na terça-feira.

Na última terça-feira (19), a Unisa afirmou que forneceu ao Ministério Público de São Paulo elementos que podem ajudar nas medidas necessárias em relação ao incidente. A Polícia Civil também está conduzindo uma investigação sobre o caso.



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