O que já se sabe sobre o caso do personal que agrediu morador de rua

O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.

Casamento de personal | Divulgação
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O personal trainer Eduardo Alves não esperava ganhar a atenção do país quando, em um momento de ira, agrediu o morador de rua que fazia sexo com sua mulher dentro de um carro em Jardim Roriz, Planaltina (DF). A agressão aconteceu no dia 9 deste mês e desde então o episódio tem suscitado diferentes especulações.

O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal. Segundo o delegado Diogo Cavalcante, responsável pelas apurações, há versões conflitantes da história, que ele diz considerar "sensível". Um dos desafios da polícia é entender se houve abuso por parte do morador de rua ou se a relação sexual foi consensual.

Antes da agressão, Alves, de 33 anos, havia partido em busca da mulher, que não respondia a telefonemas e não havia dito a onde estava. Segundo o que contou a mãe do personal trainer, a nora, Sandra Mara Fernandes, teria dado uma Bíblia para um morador de rua no Setor Tradicional, do município de Planaltina. O episódio teria acontecido quando ela e sogra participavam de uma ação de caridade no local, promovida pela igreja evangélica frequentada pelas duas.  

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A informação de que a mulher realizava uma ação de caridade foi confirmada pelo morador de rua, que não teve sua identidade revelada. 

Com apenas essa informação sobre o paradeiro da mulher, Alves diz ter se dirigido ao endereço. Ao chegar lá, deparou-se com a cena que o levou a agredir o morador de rua. O momento da agressão ficou registrado em câmeras de segurança apontadas para aérea.

À polícia, Alves disse que a mulher estava em confusão mental e que o homem aproveitou o momento para estuprá-la. O morador de rua, por sua vez, diz que o ato foi consensual.

Personal trainer Eduardo Alves  diz que seu casamento continua após flagra de sexo como morador de rua— A investigação está acontecendo. Cada um dá uma versão para a história — afirmou Cavalcante, chefe da 16ª DP de Planaltina. — É uma história muito sensível — completou.

Em depoimento, Sandra afirmou ter beijado o sem-teto na frente da mãe do marido e que, posteriormente, marcou um encontro com ele na rodoviária, pois enxergava no homem Deus e o companheiro, Eduardo.

— Às vezes eu enxergava ele como Deus e às vezes eu enxergava ele como o Eduardo — diz a mulher numa gravação.

Após sete dias no Hospital Regional de Planaltina (HRP), o sem-teto foi acolhido pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal e recebido em um abrigo fora de Planaltina. O local é mantido em sigilo pelo governo e pela polícia. O receio das autoridades é de que, diante da repercussão do caso, o homem volte a ser vítima de agressão nas ruas.

Morador de rua foi flagrado fazendo sexo com mulher de personal 

'Casamento continua'

Eduardo Alves afirma que a mulher teve um surto e estava delirando. Segundo ele, nesse momento, Sandra estaria internada e recebendo acompanhamento médico, além de não ter acesso a redes sociais e televisão. Ela, portanto, não estaria ciente da repercussão do caso.

— Não é por um fato que ocorreu, como um surto, que eu vou desconhecer a pessoa com quem eu convivi por três anos — disse o personal trainer em entrevista ao site Metrópoles ao ser questionado sobre o futuro do relacionamento com a mulher:

Meu casamento continua.

Eduardo Alves se diz preocupado com a honra da mulher, que passou a ser alvo de chacota. Para preservar a família, ele diz ter deletado os seus perfis das redes sociais.

 

 



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