A atual onda de calor está impactando significativamente o consumo de energia, levando o Operador Nacional do Sistema Elétrico a acionar usinas térmicas. Ao contrário da situação comum, em que as térmicas são acionadas devido à baixa nos reservatórios de hidrelétricas, desta vez a demanda crescente é o fator decisivo. As usinas térmicas, que mantinham uma produção média em torno de 7 mil megawatts por dia, viram um aumento notável desde a última segunda-feira, registrando um aumento de 63%.
Tiago de Barros Correia, especialista em regulação de infraestrutura e energia, explicou que o desafio não reside na produção, mas sim na distribuição dessa energia. Em situações de alta demanda, como a causada pelo calor intenso, as termoelétricas, embora mais caras e poluentes, são acionadas devido à capacidade de resposta rápida.
A produção mais cara das termoelétricas é atribuída ao aumento nos preços dos combustíveis fósseis, como o gás natural, influenciado pelo conflito no Oriente Médio. Diante desse cenário, o especialista enfatiza a crescente importância de investir em redes de transmissão com maior capacidade para lidar com a demanda.
A ANEEL, em colaboração com o Ministério de Minas e Energia, distribuidoras e prefeitos, busca estabelecer protocolos que melhorem a resposta a eventos climáticos severos, aprimorando os planos de prevenção e redução de danos.
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