ONU prevê que nível de rios do país deve continuar baixo nesta semana

A previsão é que a região Sudeste, em conjunto com a Centro-Oeste, terminem o mês de julho com os reservatórios em 26% da capacidade.

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O nível dos rios que abastecem as hidrelétricas deve continuar abaixo da média histórica nesta semana, segundo prevê o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). De acordo com o relatório da instituição, todas as regiões do país apresentam os reservatórios com níveis abaixo da média histórica, sendo as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste com a situação mais delicada.

A previsão é que a região Sudeste, em conjunto com a Centro-Oeste, terminem o mês de julho com os reservatórios em 26% da capacidade. Ou seja, quase um quarto do total. Já a região Sul deve ficar com os reservatórios com 45% da capacidade. Enquanto isso, o Nordeste deve terminar o mês com 53% da capacidade e a região Norte com 80% dos reservatórios cheios.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, comentou a crise hídrica no Brasil. “A crise hídrica não ocorre só aqui no Brasil. Isso evidentemente é um processo de mudança climática. E temos que considerar que a crise hídrica não está generalizada no Brasil. Ela está concentrada particularmente na região Centro-Oeste e no Sudeste que concentram 70% da capacidade de armazenamento”, disse o ministro.

Autoridades preocupadas com baixo nível das águas dos rios. (Foto: REPRODUÇÃO-RECORD TV)

Estima-se que o regime de chuvas do país neste ano seja o menor dos últimos 90 anos. O governo, inclusive, lançou uma campanha para o consumo consciente de água e luz, mas descartou a possibilidade de racionamento.

O ONS prevê que o consumo de energia deve crescer 3,7% este mês em relação a julho do ano passado. Essa alta é associada aos crescimentos das atividades do comércio, serviços e também da produção industrial.

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Além disso, o ONS estipulou que o custo marginal de operação, que é o valor gasto para atender a produção da energia, deve ser de R$ 1.030 por megawatts hora, um aumento de 7% em relação à semana passada. Diferença que pode ser explicada pelo aumento do consumo de energia gerada pelas termelétricas, que custam mais caro.

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