Petrobras quebra recorde no pré-sal e perfura poço mais profundo do Brasil

A perfuração bateu recorde também de maior espessura de camada de sal já perfurada, com 4.850 metros.

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Petrobras quebra recorde no pré-sal e perfura poço mais profundo do Brasil | Reprodução
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A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou que perfurou o poço mais profundo do Brasil, durante a campanha exploratória da concessão ES-M-669, no pré-sal da Bacia do Espírito Santo. O poço foi perfurado a 145 quilômetros da costa, em locação conhecida como Monai, figura mitológica da cultura Guarani, com cerca de 7.700 metros. A perfuração bateu recorde também de maior espessura de camada de sal já perfurada, com 4.850 metros. As informações são da revista Valor Econômico.

A estatal citou ainda que conseguiu reduzir em 50% o tempo de perfuração do poço, em comparação com a média histórica para projetos dessa natureza e complexidade. Os dados obtidos com a perfuração estão sendo analisados para a definição do futuro do bloco ES-M-669.

Petróleo — Foto: Kristina Kasputienė/Pixabay

O poço foi perfurado em um local com lâmina d’água (distância entre a superfície da água e o fundo do mar) de 2.366 metros. A profundidade recorde total do poço de 7.700 metros, para efeito de comparação, equivale a 1,3 vezes a altura do Monte Kilimanjaro, montanha mais alta da África. O recorde anterior de profundidade era do poço conhecido como Parati, um dos precursores da descoberta do pré-sal, perfurado em 2005, na Bacia de Santos, com 7.630 metros.

Já o recorde de maior espessura de camada de sal já perfurada, de 4.850 metros, equivale à altura de quase seis Burj Khalifa, arranha-céu mais alto do mundo, segundo a empresa. A espessura usual da camada de sal em poços de petróleo no pré-sal da bacia de Santos, maior polo petrolífero pré-sal do planeta, gira em torno 2.000 a 2.200 metros.

O poço Monai também superou outros recordes operacionais. O bloco ES-M-669 foi adquirido em 2013, na 11ª Rodada de Concessões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A Petrobras é operadora no bloco com 40% de participação, enquanto Equinor e TotalEnergies têm 35% e 25% respectivamente.



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