Polícia conduz suspeito de envolvimento em sumiço de jovem

A jovem estava na casa do acusado desde domingo, data do seu desaparecimento.

| Reprodução
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Policiais militares do 8º Batalhão e da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) realizaram a condução de um mototaxista identificado como Ismar Gonçalves Bastos Filho, de 32 anos, dentro da sua residência no bairro Dirceu II, na zona Sudeste de Teresina. 

De acordo com a polícia, ele é suspeito de envolvimento no desaparecimento da adolescente Giovanna Gabriely Belém de Oliveira, de 17 anos, que sumiu após sair da prova do Enem, na Faculdade Santo Agostinho.

A própria irmã do suspeito, Keila Maria Gonçalves Bastos, foi quem denunciou o caso para a polícia. Segundo ela, em entrevista ao repórter Kilson Dione, a jovem chegou na sua residência no último domingo e não aparentava querer voltar para casa.

Suspeito de envolvimento em sumiço foi conduzido

“Ele não estava mantendo ela em cárcere privado, ela foi para lá porque ela quis. Ela chegou lá domingo, sempre se via na televisão, eu dizia que era ela e ela negando, dizia que não era. Eu liguei para o pai dela porque ontem eu tive uma discussão com o meu irmão e eu cheguei a dizer para ele que ia denunciar ele, ele disse que se eu fizesse isso ia me matar. Ele é muito violento comigo, não chega a me agredir fisicamente, mas verbalmente”, contou ela. 

Keila afirmou que foi motivada a denunciar o caso depois das acusações contra o pai da jovem, pastor Gudson Costa. “Hoje eu liguei para o pai dela porque estava saindo nas redes sociais que o pai dela é que estava sendo acusado de alguma coisa. Eu não sei dizer como eles se conheceram, eu perguntei para ela e ela disse que conheceu ele nas redes sociais, mas pra ele eu não perguntei nada. Na minha casa ela brincava, sorria, a gente se tratava bem, normal, eu percebi que ela não queria ser encontrada porque ela negava o tempo inteiro”, afirmou. 

A mulher, que mora na residência junto com o irmão, disse que não viu o momento que ela foi para União. “O exato momento que ela chegou na minha casa eu não vi, mas quem ajeitou umas roupas para ela foi minha cunhada. Também não vi quando ela saiu para União, eu tinha saído para a maternidade quando eu cheguei em casa e não encontrei nenhum dos dois. Depois de um tempo ele chegou e eu perguntei por ela, ele disse que tinha ido deixar ela na casa da avó dela, mas que ia pegá-la de volta. Eu esperei ele chegar com ela para denunciar, mas não aconteceu”, declarou a irmã do suspeito. 

Sobre como a adolescente dormiu, a mulher foi categórica. “A primeira noite ela dormiu na rede e ele no chão e as outras noites ele dormiu na cama com ela”, disse. 

Ismar Gonçalves nega as acusações. Roupas e a sandália que a menor usava no dia que desapareceu foram encontradas na casa do suspeito. 

O advogado da família da adolescente afirmou que vai denunciar Ismar por subtração de incapaz. O pai da jovem nega que tenha cometido qualquer tipo de abuso contra a filha e alegou que ela sofre de transtorno de bipolaridade.



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