Projeto desbrava encantos do roteiro Amazônia Atlântica, no Pará

Rota percorre belezas singulares do Nordeste do estado e conta com apoio do projeto, desenvolvido conjuntamente por MTur, MAPA e UFF e que busca fomentar o turismo no campo

Alguns dos atrativos do Roteiro Amazônia Atlântica, do Pará | João Ramid
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O Projeto Experiências do Brasil Rural, iniciativa do Governo Federal, mostra ao País, as cores e os sabores da cidade de Augusto Corrêa, no Pará, a antiga Vila de Urumajó, então habitada por índios Tupinambá nos primórdios da história colonial amazônica e que, atualmente, é o ponto de partida de mais um dos oito roteiros do país contemplados pelo programa.

A Rota Amazônia Atlântica conta com apoio do Projeto Experiências do Brasil Rural, desenvolvido pelos ministérios do Turismo, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) para reforçar o aproveitamento de potencialidades. São oito atividades empreendedoras, que envolvem ainda atrativos em Bragança e Curuçá e permitem conhecer um pouco mais das singulares riquezas da região, a partir de passeios guiados por anfitriões.

Uma delas é a Fazenda Bacuri, uma agroindústria familiar e artesanal 100% orgânica, situada em Augusto Corrêa, distante cerca de 230 quilômetros de Belém. No local, é possível vivenciar a produção, degustar e adquirir geleias, licores, mel e frutas secas cultivadas em áreas de manejo florestal. A propriedade também proporciona o “micoturismo”, a observação noturna de fungos bioluminescentes na floresta. Na mesma região, o turista pode se hospedar no Hotel Urumajó, que segue valores sustentáveis, como a reutilização de móveis, objetos de decoração e utensílios, e que serve café da manhã com produtos nativos.

Perimerim em Rota e Hotel Urumajó, alguns dos atrativos do Roteiro Amazônia Atlântica, do Pará. (Crédito: João Ramid)

Hospitalidade 

Segundo a idealizadora e gestora do roteiro, a engenheira florestal Hortência Osaqui, as capacitações do Experiências do Brasil Rural favorecem o aprimoramento da hospitalidade oferecida nos negócios envolvidos. “As capacitações tiveram fundamental importância para o norteamento e a orientação com relação à questão da hospitalidade. Entender esse conceito do que é hospitalidade, a importância do trajeto e da mobilidade dentro do nosso roteiro. Compreender que isso é um processo contínuo”, observa.

Ainda em Augusto Corrêa, o roteiro engloba o Sítio Raiz, no qual o turista acompanha o método tradicional de produção de farinha de mandioca, desde o plantio à elaboração de pratos como o beiju. Destaque também para o passeio de canoa Perimerim em Rota, que percorre o entorno da Ilha do Perimerim. Desenvolvida por pescadores, a atração permite contemplar o ecossistema local, com observação de pássaros e banhos. Há, ainda, o Rancho Amuré, onde é possível presenciar diferentes tipos de pescaria e provar peixe assado.

Curuçá 

O roteiro também inclui a Fazenda ‘Ostras da Amazônia’, localizada na Reserva Extrativista Mãe Grande de Curuçá, no distrito de Nazaré de Mocajuba, em Curuçá. A propriedade, rica em animais silvestres e belas florestas de manguezais conservadas, ostenta grandes bancos naturais de ostras, que podem ser degustadas no local. A cidade abriga ainda o Sítio Mearim, especializado na fabricação de produtos sazonais feitos à base de subprodutos de mandiocas e frutas da Amazônia.

Bragança 

O turista também pode conhecer o Roteiro Retumbão, em Bragança, uma das cidades mais antigas do Pará. O município, cujo desmembramento deu origem a Augusto Corrêa, transpira cultura e história. O passeio remonta à chegada dos franceses, em 1613, percorrendo casarões construídos durante a "Belle Époque" na Amazônia, a partir da expansão da borracha. Bragança guarda, ainda, a Loja Ipê Porã, que comercializa artesanato elaborado a partir do reuso de embalagens e derivados de vidro e plásticos.

Roteiros do projeto

Além do Amazônia Atlântica, integram o Experiências do Brasil Rural os roteiros “Terra Mãe do Brasil, seus caminhos, segredos e sabores”, da Bahia, o Agroturismo do Espírito Santo; a Rota do Queijo Terroir Vertentes e a Rota Gourmet das Terras Altas da Mantiqueira, em Minas Gerais; o Caminhos do Campo, em Santa Catarina, e a Ferradura dos Vinhedos e o Roteiro Farroupilha Colonial, no Rio Grande do Sul. Após um diagnóstico inicial, agora, empreendedores participam de capacitações referentes às cadeias produtivas de interesse do projeto: queijos, vinhos, cervejas e frutos da Amazônia.



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