O promotor de São Paulo Lincoln Gakiya, um dos alvos do PCC no plano de execução de autoridades nacionais, desbaratado pela Polícia Federal nesta quarta-feira (22), é ameaçado de morte pela organização criminosa desde 2004, quando começou o trabalho de investigação e denúncia dos líderes do tráfico de drogas em São Paulo.
Segundo ele, foi graças à inação do senador Sergio Moro (União-PR), no período em que foi ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, em 2019, que foi criado o último plano concreto do PCC para matá-lo.
Segundo Lincoln Gakiya, Sergio Moro é um mentiroso (“mentiu mais de uma vez e é mal-informado”), fez uso político das ações dele, Gakiya, para tomar para si os méritos da transferência de Marcola (Marcos Camacho) para um presídio federal em Rondônia e não se preocupou com a segurança dos agentes da lei envolvidos na operação.
Atuação como ministro
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) afirmou na tarde desta quarta-feira (22) no plenário do Senado que a motivação do PCC contra ele foi sua atuação como juiz e ministro.
"Ou nós os enfrentamos, ou quem vai pagar são não só as autoridades, mas também a sociedade. Tem que fazer com políticas rigorosas, inteligentes, não podemos nos render."
O ex-juiz afirmou que foi informado no final de janeiro que havia um plano do PCC para sequestrar ele e familiares.
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