Filha de Sarney Neto é velada e será sepultada ainda hoje

Ela foi encontrada morta na noite de domingo, em seu apartamento.

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O velório de Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, de 33 anos, filha do ex-deputado estadual Sarney Neto e sobrinha-neta do ex-presidente da República e senador José Sarney, ocorre na Igreja Batista do Olho d'Água (IBOA), no bairro Olho d'Água, em São Luís, no Maranhão. A jovem foi encontrada morta em seu apartamento na noite de domingo (13). 

De acordo com informações do Polícia Civil, a suspeita é de que a morte tenha sido por asfixia, mas o laudo pericial ainda não foi divulgado. O cunhado de Mariana, Lucas Leite Ribeiro Porto, é suspeito de praticar o crime. Ele está detido no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A polícia investiga o que pode ter motivado o crime.

O secretário de Estado de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela, concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre o caso e relatou com detalhes toda a dinâmica do crime.

“Nós temos uma pessoa. Esta pessoa passou a figurar como principal suspeito do fato, depois essa pessoa praticou alguns atos. Nós estamos afirmando claramente: esteve com a senhora Mariana Costa somente uma pessoa, depois não houve outra no lapso de tempo até ela ser encontrada morta, portanto nós estamos dizendo que uma única pessoa entrou e permaneceu dentro do apartamento por 40 minutos. Depois essa pessoa sai com aparência diferenciada da que entrou e correndo pelas escadas. Em seguida, ele desce, telefona e sai do local do fato. Logo depois esta pessoa retorna ao local do fato com outra roupa”, declarou.

Em seguida, Jefferson Portela declarou que o acusado voltou ao local do fato com uma roupa diferente da do crime. “Logo que ele chegou ele foi abordado pelos nossos delegados e policiais, foi indagado pela roupa e não entregou a roupa que usava quando adentrou no apartamento da vítima, essa roupa até agora não foi localizada. Em outro fato esse cidadão autuado em flagrante se dirige ao seu local de moradia cujo local ele é o síndico, e a polícia indaga então pelas imagens da chegada dele no local onde ele mora e ele como síndico se nega a passar as imagens da chegada dele ao apartamento, e a ida dele para a sauna, onde provavelmente deve ter tomado banho. Só que como ele está preso, será oficializado ao subsíndico, alguém que responda por segundo imediato para entrega dessas filmagens, esse cenário todo em resumo, envolvem esta mesma pessoa chamada Lucas Porto que é marido da irmã da vítima”, disse.

O secretário de segurança informou ainda que tudo teve início em um almoço de família. “Em um primeiro momento ele foi para um almoço levando seus filhos e filhos da vítima, a esposa do Lucas não foi e por lá também estava a sogra, retornam deste almoço para o apartamento, deixa as crianças no apartamento de Mariana e sai levando no seu carro a sogra que os acompanhava. Ele retorna por volta de 30 minutos, sobe para o apartamento e volta ao início que eu disse que permaneceu 40 minutos e sai correndo. Nós temos um conjunto de eventos que leva a superintendência de homicídios a autuar o suspeito o senhor Lucas Porto, a única pessoa presente no local do homicídio.  Não houve confissão, mas isso não anula a decisão policial. Certamente a cabeça dessa pessoa após algumas horas na prisão vai haver uma reflexão, mas se não houver não há problema, o nosso problema não é buscar  a confissão como prova única, nós temos que trabalhar em conjuntos, todos esses indícios apontam para essa autoria. É por aí que nós autuamos ou pedimos a prisão, ainda que não haja a confissão”, afirmou.



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