STF suspende julgamento sobre revista íntima no sistema prisional

O caso começou a ser julgado em outubro de 2020 e foi retomado de forma virtual no último dia (12)

Prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) | Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
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Nesta sexta-feira (19) o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, suspendeu o julgamento que decide sobre a constitucionalidade de revistas íntimas durante as visitas sociais ao sistema prisional. Gilmar pediu destaque, tirando a análise do plenário virtual, para que ela seja refeita no plenário físico.

O caso começou a ser julgado em outubro de 2020 e foi retomado de forma virtual no último dia (12). A expectativa era que ele fosse encerrado nesta sexta.

Quando a votação foi paralisada, o placar estava em 5 a 4. O relator do caso, ministro Edson Fachin, votou pela proibição das visitas íntima e teve o apoio de outros 4 ministros, sendo eles: Luís Roberto BarrosoRosa WeberGilmar Mendes e Cármen Lúcia

Os ministros Alexandre de Morais, Dias Toffoli, André Mendonça e Nunes Marques, foram contra a retirada das revistas íntimas. Alexandre inclusive destaca que elas devem acontecer mediante justificação para a ação e com a concordância do visitante.

O Ministro Edson Fachin afirmou em seu voto que as revistas em presídios são de certa forma desumanas e violam a dignidade da pessoa.

"tratamento potencialmente desumano e degradante vedado em regra constitucional e normas convencionais protetivas de direitos humanos internalizadas".

Alexandre entende e classifica que nem toda revista deve  ser considerada invasiva, ilegal, degrante e vexatória, além de defender a necessidade de se adotar um série de protocolos rigorosos com o objetivo de evitar abusos por parte dos agentes púbicos, que podem ser responsabilizados caso algo aconteça.



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