Acusado de matar filho de policial civil é preso em blitz em Teresina

Segundo o Diretor de Operações de Trânsito, Fernando Aragão, o suspeito responde por homicídio, roubo de carro e organização criminosa.

Acusado de matar filho de policial civil é preso em blitz em Teresina. | Reprodução WhatsApp
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Um homem identificado como Iago Vinício Fernandes Diniz, de 29 anos, acusado de matar o filho de um policial civil em 2015 e condenado a dez anos de prisão pelo crime de roubo a mão armada, foi preso em uma blitz nesta sexta-feira (09), no bairro Aeroporto, zona Norte de Teresina. Segundo o Diretor de Operações de Trânsito, Fernando Aragão, o suspeito responde por homicídio, roubo de carro e organização criminosa. 

Acusado de matar filho de policial civil é preso em blitz em Teresina./Reprodução WhatsApp

A 8° Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí emitiu o mandado de prisão em desfavor do acusado em maio deste ano. Segundo o documento, ele irá responder à Lei 2848 art. 70 e art. 157, § 2°, II. Os artigos correspondem ao código penal que diz que subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, a pena  é de reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

Ao Meionorte.com, Fernando Aragão afirmou que o acusado ainda responde por um homicídio. Ele pontua que  uma das suas características relatadas por suas vítimas é a forma como ele os aborda, sendo bastante violento.  O acusado foi conduzido até a Central de Flagrantes para que sejam tomadas as providências legais.

‘’Mais um dia exitoso na Operação 'É por todos nós', uma operação integrada entre a Polícia Militar, Polícia Civil e o Detran que visa coibir infrações no trânsito e a violência em geral. Conseguimos recuperar celulares que estavam com restrição de roubo, duas motocicletas adulteradas e o cumprimento do mandado de prisão. Esse nacional que foi preso por força do mandado de prisão é bastante conhecido no mundo do crime, foi condenado a mais de 10 anos por roubo, mas responde também por homicídio e organização criminosa,  já sendo inclusive preso em uma de nossas operações, a Operação Apocalipse. Uma de suas características relatadas por suas vítimas é a forma como ele os aborda, sendo bastante violento, mas dessa vez foi preso e conduzido”, ressaltou o Diretor  de Operações de Trânsito.

Fernando Aragão ainda destacou os números positivos das blitzen realizadas por toda a capital neste fim de semana. “A noite de ontem foi exitosa, conseguimos recuperar celulares com restrição de roubo, duas motocicletas adulteradas, além da prisão desse homem extremamente perigoso. Vamos continuar trabalhando através da operação “É Por Todos Nós”, com a finalidade de tirar criminosos de circulação”, finalizou o diretor.

RELEMBRE O CASO DE HOMICÍDIO

No dia 2 de novembro de 2015, Fernando Gomes Noronha, servidor público, de 32 anos, foi assassinado, com um tiro na nuca, na porta de uma casa de show no loteamento Mocambinho, na zona Norte de Teresina. De acordo com informações de testemunhas, todo o crime não passou de um engano.

Fernando, estava na casa de show quando presenciou uma mulher quebrando um veículo que estava estacionado no local. Imediatamente a vítima tentou segurar a mulher e impedi-la de continuar com a destruição. Após a briga Fernando percorreu algumas quadras no Bairro Mocambinho e foi perseguido pelo condenado que estava em uma motocicleta e o matou com um tiro na nuca. Ele trabalhava como motorista da perícia do Instituto de Criminalística da Secretaria Estadual de Segurança Pública.

CASO DE 2019 

Em maio de 2019 ele foi preso acusado de participar de um roubo a uma residência no bairro Santa Isabel, zona leste da capital.

“Esse homem e mais dois assaltantes submeteram uma família a momentos de terror. Eles aproveitaram que as vítimas estavam tirando o carro da garagem, anunciaram o assalto, fizeram os mesmos de refém e realizaram um arrastão na residência. Esse homem era um dos agressivos, ele apontava a arma para as vítimas, entre elas um garoto de 14 anos, e ameaçava-os de morte”, explicou Fernando Aragão. 

Em dezembro de 2019, durante a operação “Apocalipse”, deflagrada pela Delegacia de Polícia Interestadual do Piauí (POLINTER), Iago Vinício foi preso acusado de fazer parte de uma organização criminosa especializada em roubo, furto, receptação e adulteração de veículos em Teresina.  



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