Corpo achado com pés e mãos amarrados é de irmão de vereador: “impotência”

A família recebeu a notícia da morte por meio de vídeos que circularam nas redes sociais.

O DHPP investiga o caso, que possui características de execução. | Reprodução/ WhatsApp
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O corpo de um homem encontrado na manhã deste sábado (29), com os braços e pés amarrados às margens do Rio Poti, no Povoado Cantinho, na zona rural de Teresina, foi identificado. Trata-se de Matheus da Cruz Paiva, 24 anos. O Meionorte.com apurou que ele é irmão vereador Cleidson Paiva (PCdoB), da cidade de Monsenhor Gil. 

Para a reportagem, Cleidson explicou que eles são três irmãos e Matheus era o mais novo, também natural e residente do município. A família recebeu a notícia da morte por meio de vídeos que circularam nas redes sociais. 

“Ele também era natural de Monsenhor Gil. Sentimento de impotência, a gente não pode fazer nada, quem entra no mundo do crime. Hoje sou vereador de Monsenhor Gil e a gente sempre tentou que ele pudesse seguir pelo caminho certo, mas infelizmente as pessoas tem mente fraca, amizades. Não desejamos que isso aconteça com nenhuma família”, desabafou o vereador. 

Corpo foi encontrado com diversas marcas de tiros e com pés e mãos amarrados (Foto: Reprodução/ WhatsApp)

Matheus da Cruz tinha envolvimento no mundo do crime desde a adolescência, segundo o irmão. A delegada Nathália Figueiredo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que a vítima foi morta com pelo menos 8 disparos de arma de fogo, a maioria na região da cabeça.

Cleidson Paiva explicou que a família ainda não sabe como ele foi parar na zona rural de Teresina, se pegaram ele em Monsenhor Gil, onde residia, e o desovaram lá. “A gente não sabe como ele veio, se pegaram ele, se essa facção trouxe ele até Teresina. Não sabemos. É um momento triste para nós como família, nem palavras para descrever, mas infelizmente a humanidade tem seres desumanos”, completa o vereador. 

O velório Matheus da Cruz Paiva será realizado em Monsenhor Gil, na casa de sua avó. O DHPP investiga o caso, que possui características de execução. 



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